segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

- DISCÍPULOS OU CONSUMIDORES? O OUTRO LADO DA HERANÇA DE CHARLES G. FINNEY.


Por Augustus Nicodemus Lopes

A palavra "evangélicos" tem se tornado tão inclusiva que ocorre o perigo, de se tornar totalmente vazia de significado. Robert Charles Sproul.

Em certa ocasião o Senhor Jesus teve de fazer uma escolha entre ter cinco mil pessoas que o seguiam por causa dos benefícios que poderiam obter dele, ou ter doze seguidores leais, que o seguiam pelo motivo certo. Uma decisão entre muitos consumidores e poucos fiéis discípulos. Refiro-me à multiplicação dos pães narrada em João, 6. Lemos que a multidão, extasiada com o milagre, quis proclamar Jesus como rei, mas Ele recusou-se (João 6:15). No dia seguinte, Jesus também se recusa a fazer mais milagres diante da multidão pois percebe que o estão seguindo por causa dos pães que comeram (João 6:26, 30). Sua palavra acerca do pão da vida afugenta quase todos da multidão (João 6:60, 66), à exceção dos doze discípulos, que afirmam segui-lo por saber que Ele é o Salvador, o que tem as palavras de vida eterna (João 6:67-69).
Jesus poderia ter satisfeito as necessidades da multidão e saciado o desejo dela de ter mais milagres, sinais e pão. Teria sido feito rei e teria o povo ao seu lado. Mas o Senhor preferiu ter um punhado de pessoas que o seguiam pelos motivos certos a ter uma vasta multidão que o fazia por motivos errados. Preferiu discípulos a consumidores.

Síndrome da porta giratória
Infelizmente, parece prevalecer entre os evangélicos em nossos dias uma mentalidade bem semelhante à multidão nos dias de Jesus. Muitos, influenciados pela febre de consumir (inclusive coisas supérfluas), que vem crescendo nas sociedades capitalistas, tem assumido uma postura de consumidores quando se trata das coisas do Reino de Deus. O consumismo encontrou a porta da igreja evangélica. Tem entrado com toda a força, e parece ter vindo para ficar.
Por consumismo quero dizer o impulso de satisfazer as necessidades, reais ou não, pelo uso de bens ou serviços prestados pro outrem. No consumismo, as necessidades individuais são o centro; e a "escolha" das pessoas, o mais respeitado de seus direitos. Tudo gira em torno do indivíduo, e tudo existe para satisfazer as suas necessidades. As coisas ganham importância, validade e relevância à medida em que são capazes de atender estas necessidades.
Esta mentalidade tem permeado, em grande medida, as programações das igrejas, a forma e o conteúdo das pregações, a escolha das músicas , o tipo de liturgia, e as estratégias para crescimento de comunidades locais. Tudo é feito com o objetivo de satisfazer as necessidades emocionais, físicas e materiais das pessoas. E, neste afã, prevalece o fim sobre os meios. Métodos são justificados à medida em que se prestam para atrair mais frequentadores, e torná-los mais felizes, mais alegres, mais satisfeitos, e dispostos a continuar frequentando igrejas. Numa pesquisa recente feita pelo Instituto Gallup nos Estados Unidos, constatou-se que quatro a cada dez americanos estão envolvidos em pequenos grupos que se reúnem semanalmente, buscando saída para o envolvimento com drogas, problemas familiares, solidão e isolacionismo. Embora evidente muitos estarão em busca de uma oportunidade para aprofundar a experiência cristã e crescer no conhecimento de Deus, a maioria, segundo o Gallup, busca satisfazer suas necessidades pessoais. De acordo com a revista Newsweek, um em cada cinco americanos sofre de alguma forma de doença mental (incluindo ansiedade, depressão clínica, esquizofrenia etc) durante o curso de um ano. Discordo que todas estas coisas sejam problemas mentais; muita coisa tem a ver com os efeitos do pecado na consciência. De qualquer forma, os espertos se aproveitam de estatísticas assim. Uma denúncia contra a indústria evangélica de saúde mental foi feita no ano passado por Steve Rabey em Christianity Today. Cada vez mais cresce o Marketing nas igrejas na área de aconselhamento, com um número alarmante de profissionais cristãos oferecendo ajuda psicológica através de métodos seculares. 
A indústria de música cristã tem crescido assustadoramente, abandonando por vez seu propósito inicial de difundir o Evangelho e tornando-se cada vez mais um mercado rentável como outro qualquer. A maioria das gravadoras evangélicas nos Estados Unidos pertence a corporações seculares de entretenimento. As estrelas do gospel music cobram caches altíssimos para suas apresentações. Num recente artigo em Strategies for Today's Leader. Gary McIntosh defende abertamente que "o negócio das igrejas é servir ao povo". Ele defende que a igreja deve ter uma mentalidade voltada para o "cliente", e traçar seus planos e estratégias visando suas necessidades básicas, e especialmente fazê-los sentir-se bem. Um efeito da mentalidade consumista das igrejas é o que tem sido chamado de "a síndrome da porta giratória". As igrejas estão repletas de pessoas buscando sentido para a vida, alívio para suas ansiedades e preocupações, ou simplesmente diversão e entretenimento evangélicos; muitas delas estão simplesmente passeando pelas igrejas, como quem passeia pelas lojas de um shopping center, escolhendo produtos que lhe agradam. Assim, elas escolhem igrejas como escolhem refrigerantes. Tão logo a igreja que frequentam deixa de satisfazer as suas necessidades, elas saem pela porta tão, facilmente quanto entraram. As pessoas escolhem igrejas onde se sintam confortáveis, e se esquecem de que precisam na verdade de uma igreja que as faça crescer em Cristo e no amor para com os outros.

Finney e a mentalidade consumista!

Ao meu ver, um dos mais decisivos fatores para o surgimento da mentalidade consumista na igreja evangélica é a influência da teologia e dos métodos de Charles G. Finney. Houve uma profunda mudança no conceito de evangelização ocorrida no século passado, devido ao trabalho de Charles Finney. Mais do que a teologia do próprio Karl Barth, a teologia e os métodos de Finney tem, moldado o moderno evangelicalismo. Ele é o herói de Bill Bright e de Billy Graham; é o celebrado campeão de Keith Green, do "movimento de sinais e prodígios", do movimento neopentecostal e do movimento de crescimento da igreja. Para muitos no Brasil seria uma surpresa tomar conhecimento do pensamento teológico de Finney. Ele é tido como um dos grandes evangelistas da Igreja cristã, estimado e venerado como modelo de fé e vida. E não poderia ser diferente, visto que se tem publicado no Brasil apenas obras que exaltam Finney, sem qualquer crítica à sua teologia e à sua metodologia. Meu alvo, neste artigo, não é escrever extensamente sobre o assunto, mas mostrar a relação de causa e efeito que existe entre o ensino e métodos de Finney e a mentalidade consumista dos evangélicos hoje.
Em sua obra de teologia sistemática (Systematic Teology [Bethany, 1976]), escrita no final de seu ministério, quando era professor do seminário de Oberlin, Finney abraça ensinos estranhos aos Cristianismo histórico. Ele ensina que a perfeição moral é condição para justificação, e que ninguém poderá ser justificado de seus pecados enquanto tiver pecado em si (pág. 57); afirma que o verdadeiro cristão perde sua justificação (e consequentemente, a salvação) toda vez que peca (pág. 46); demonstra que não acredita em pecado original e nem na depravação inerente ao ser humano (pág. 1798); afirma que o homem é perfeitamente capaz de aceitar por si mesmo, sem a ajuda do Espírito Santo, a oferta do Evangelho. Mais surpreendente ainda, Finney nega que Cristo morreu para pagar os pecados de alguém; ele havia morrido com um propósito, o de reafirmar o governo moral de Deus, e nos dar o exemplo de como agradar a Deus (pp. 206-217). Finney nega ainda, de forma veemente, a imputação dos méritos de Cristo ao pecador, e rejeita a ideia da justificação com base na obra de Cristo em lugar dos pecadores (pp. 320-333). Quanto à aplicação da redenção, Finney nega a ideia de que o novo nascimento é um milagre operado sobrenaturalmente por Deus na alma humana. Para ele, "regeneração consiste em o pecador mudar sua escolha última, sua intenção e suas preferências; ou ainda, mudar do egoísmo para o amor e a benevolência", e tudo isto motivo pela influência ,oral do exemplo de Cristo ao morrer na cruz (pág. 224).
Finney, reagindo contra a influência calvinista que predominava no Grande Avivamento ocorrido na Nova Inglaterra do século passado, trocou a ênfase que à pregação doutrinária pela ênfase em fazer com que as pessoas "tomassem uma decisão", ou que fizessem uma escolha. No prefácio da sua Systematic Theology, ele declara a base da sua metodologia: "Um reavivamento não é um milagre ou não depende de um milagre, em qualquer sentido. É meramente o resultado filosófico da aplicação correta dos métodos." Finney não estava descobrindo uma nova verdade, mas abraçando um erro antigo, defendido por Pelágio no Século IV, que foi condenado como herético pela Igreja. Ele tem sido corretamente descrito por estudiosos evangélicos como sendo semi-pelagianismo (ou mesmo, pelagianismo) em sua doutrina, e um dos maiores responsáveis pela disseminação deste erro antigo entre as igrejas modernas. Na teologia de Finney, Deus não é soberano, o homem não é um pecador por natureza, a expiação de Cristo não é um pagamento válido pelo pecado, a doutrina da justificação pela imputação é insultante à razão e à moralidade, o novo nascimento é produzido simplesmente por técnicas bem sucedidas, e o avivamento é resultado de campanhas bem planejadas com os métodos conceitos.
Antes de Finney, os evangelistas reformados aguardavam sinais ou evidências da operação do Espírito Santo nos pecadores, trazendo-os debaixo de convicção de pecado, para então guiá-los a Cristo. Não colocavam pressão sobre a vontade dos pecadores por meios psicológicos, com receio de produzir falsas conversões. Finney, porém, seguiu caminho oposto, e seu caminho prevaleceu. Já que acreditava na capacidade inerente da vontade humana de tomar decisões espirituais quando o desejasse, suas campanhas de evangelismo e de reavivamento passaram a girar em torno de um simples propósito: levar os pecadores a fazer uma escolha imediata de seguir a Cristo. Com isso, introduziu novos métodos nos seus cultos, como o "banco dos ansiosos" (de onde veio a prática moderna de se fazer apelos por uma decisão imediata ao final da mensagem), o uso de quaisquer medidas que provocassem um estado emocional propício aos pecador para escolher a Deus, o que incluía apelos emocionais e denúncias terríveis de pecado e juízo. O impacto dos métodos reavivalistas de Finney no evangelicalismo moderno são tremendos. Seus sucessores têm perpetuado esses métodos e mantido as características do fundador: o apelo por decisões imediatas, baseadas na vontade humana; o estímulo das emoções como alvo do culto; o desprezo pela doutrina; a ênfase que se dá na pregação a se fazer uma escolha, em vez da ênfase às grandes doutrinas da graça. As igrejas evangélicas de hoje, influenciadas pela teologia e pelos métodos de Finney, têm adotado táticas e práticas em que as pessoas são vistas como clientes, promovendo a mentalidade consumista.
O Senhor Jesus preferiu doze seguidores genuínos a uma multidão de consumidores. É preciso reconhecer que as tendências modernas em alguns quartéis evangélicos é a de produzir consumidores, muito mais que reais discípulos de Cristo, pela forma de culto, liturgias, atrações, e eventos que promovem. Um retorno às antigas doutrinas da graça, pregadas pelos apóstolos e pelos reformadores, enfatizando a busca da glória de Deus como alvo maior do homem, poderá melhorar esse estado de coisas.


Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

- O ANEL DO PROFESSOR


O aluno diante do professor:

- Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me que não sirvo para nada… que sou lerdo… um completo idiota. Ajude-me, por favor.

O professor, sem olhá-lo, disse-lhe: – Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor.

Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs: – Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais rápido, daí a gente poderia conversar…

- C… Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao garoto: – Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder.

Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas, ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito dinheiro por aquele anel.

Um outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu professor, recusou a oferta.

Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste, voltou para a casa do professor. Chegou mesmo a desejar ter uma moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto, somente para ajudar seu mestre.

Ao entrar na casa, relatou: – Professor, sinto muito, não consegui vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais que isso. Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel.

- Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel, deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo, não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro.
Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta.

Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro, então, lhe disse: – Diga ao professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar mais do que 8 moedas de ouro…

- Oito????? Perguntou o jovem.

- Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas, mas, só se ele não tiver pressa.

O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo. – 8 moedas de ouro, uau! – exclamou o professor, e rindo, zombou: – Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não é mesmo? – Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado.

- Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por 8 ou por 10 moedas? – Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso apenas para que você entenda uma coisa:

- Você, meu jovem, é como esse anel: uma jóia valiosa e única. Mas, somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor.

E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo.

- Todos nós somos como esta jóia: únicos e valiosos. Infelizmente, passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus quem nos fez.

“Não se julguem melhores do que realmente são. Ao contrário, sejam modestos nos seus pensamentos, e cada um julgue a si mesmo conforme a fé que Deus lhe deu”. Romanos 12.3


Fonte: Livro Autoestima, de Miguel Angel Montoya e Carmen Elena Sol, Editorial PAX, México


Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

- PRIMÍCIA?


Confesso que pensei e pesquisei bastante antes de adentrar nesta seara. Olhei bem em volta, na prática e na reação de amigos próximos e distantes até chegar o momento de passar para a grande rede aquilo que tem me incomodado a respeito do assunto.

Sou Pastor Batista, nasci e fui criado na Igreja, tenho 54 anos de idade e 54 anos de igreja, tendo passado pelo batismo aos 12 anos. Fui aluno assíduo da Escola Bíblica Dominical, Uniões de Treinamento para juniores,  adolescentes, jovens, fui para o seminário teológico e hoje como pastor não posso parar de estudar.

Mas a realidade é que nunca estudei nada sobre o assunto, não da forma que tem sido encarado nos dias atuais. Tudo tem me parecido muito novo e, sinceramente, estudei bastante sobre mordomia e não me lembro de nenhum professor ou colega falando sobre primícia, da forma como hoje é tratada. Aprendi que somos todos mordomos e como tal, cuidamos daquilo que não nos pertence.

Pois bem. Nos dias atuais temos visto e ouvido que além de dizimista e ofertante o cristão deve também ser um primicista (se o termo não existe passou a existir), isto é: deve entregar também 1/30 (um trinta avos) do seu salário, ou 1 dia dos seus vencimentos.

Até aí nada me espanta. O que me chamou a atenção e me trouxe certa admiração é ver a cara de pauzice (termo novo também) de alguns líderes que arrogam para si as primícias. Como no Antigo Testamento orientam o rebanho a entregar-lhes as “primícias”. Observe no texto a seguir o que acabei de dizer:

“Anular as Primícias seria anular uma parte importantíssima do sistema de ofertas deixadas por Deus para a manutenção dos seus sacerdotes e do Templo. E assim como cremos que devemos continuar entregando os Dízimos, devemos pelo mesmo princípio e fundamentação bíblica, continuar entregando as nossas Ofertas e as Primícias para os Sacerdotes!
Vemos que no AT, a preocupação inicial e consequentemente a distribuição dos recursos entregues pelo povo de Deus, era inicialmente para os SACERDOTES. Depois, o POVO era atendido nas suas necessidades (órfãos, viúvas, estrangeiros, pobres...) e em seguida vinha à manutenção do TEMPLO que basicamente era mantido pelas ofertas. Então, a ordem era: SACERDOTES — POVO — TEMPLO. Depois da instalação e desenvolvimento da Igreja, chegamos até os nossos dias com essa ORDEM completamente invertida, tendo o Templo como prioridade e os Sacerdotes como aquele que “vive das sobras”. E a ordem hoje tem sido:
TEMPLO - POVO - SACERDOTE! E muitas Igrejas constroem seus templos em cima do sacrifício dos seus sacerdotes, esquecendo-se muitas vezes de que “os sacerdotes comem do altar, vivem do altar...”! Isso tem afastado e desestimula-lo aqueles que são chamados por Deus para o Ministério!”


Deu-me vontade de chorar, por que o Apóstolo que escreveu isto que você acabou de ler não deve ter nenhum tipo de renda, não tem profissão e vive no templo com sua famélica família 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias no mês, por isso passa à membresia de sua igreja tais ensinamentos. Esqueceu-se de dizer que no AT esse era o sistema, pois os sacerdotes não tinham salário e nem parte na divisão das tribos de Israel, eram SEPARADOS para o serviço sacerdotal e as primícias era de onde saia o sustento dele, sacerdote e dos levitas que com ele viviam e cuidavam do templo. 



Esqueceu que os pastores de hoje ganham salários de fazer inveja a vários empresários, sem contar que alguns ainda acumulam com seus vencimentos como profissionais liberais e até mesmo empresários. Conheço pastores que não recebem um centavo sequer como salário de suas igrejas, vivem com o que ganham de suas atividades seculares e nem por isso diminuíram no amor que têm pela causa e pelas ovelhas. Eu sou militar reformado e não vivo como um nababo, mas vivo muito bem.

Há algum tempo atrás fui visitar uma igreja e no final do culto estava conversando com o pastor quando um membro da citada igreja chegou com um envelope, colocou no bolso do paletó e disse: “aqui está a primícia deste mês!”

Ele, pastor, me explicou que a primícia é a forma que o membro da igreja tem para honrar o seu pastor; afinal, “honra a quem tem honra!”

Vim para casa e fiquei pensando: na minha igreja, em qualquer encontro, seja social, espiritual, ou de qualquer outra natureza que envolva alimentação os pastores são os ÚLTIMOS a comer. Só avançamos à mesa depois que todo o rebanho está alimentado e já teve vezes de comermos pão com mortadela por que a comida havia acabado e, pra ser sincero: me senti mais que honrado!!!

Continuei pensando, quase pirei, quando pensei o seguinte: uma igreja pequena= 200 membros; vamos tirar as crianças, os adolescentes que não tem renda para contribuir e um ou outro desempregado; suponha que pelo menos 120 membros contribuam com um dia de salário (base salário mínimo RJ) de R$ 953,47 = R$ 31,78 x 120 = R$ 3.813,88. Este é o valor da honra que o pastor, bispo, apóstolo, patriarca vai embolsar livre de impostos. Concluí que a primícia pode se tornar uma enorme fraude fiscal. São R$ 45.766,56 por ano sem ter que prestar contas ao fisco. Isto num cálculo com toda a igreja ganhando salário mínimo do RJ. (para esclarecer: quando um pastor é assalariado pela igreja isso é lançado na declaração de renda da igreja, que não paga imposto, mas tem que declarar, logo ele, pastor, tem que pagar o imposto de renda de pessoa física conforme o valor declarado pela igreja, no caso das primícias entregues no bolso do pastor não há registro algum e pode até ser configurado como caixa 2 e sonegação).

Mas, vi também pastores que não tomam para si as primícias; orientam para que sejam depositadas no gazofilácio junto com os dízimos e as ofertas e são contabilizadas nas entradas financeiras da igreja.

Portanto, num universo de coisas terríveis como: colher de pedreiro ungida, tijolo ungido, rosa ungida, sabonete de arruda, lenço ungido, areia do Monte Sinai, água do Rio Jordão e, a última: caneta ungida por R$ 100,00 e outras cocitas mais, cada uma com seu preço, é claro; vamos vendo avançar a avidez daqueles que se um dia foram realmente chamados por Deus estão na condição de Saul. Desviaram os olhos do alvo que é Cristo para olharem para mamom. Comem a gordura das ovelhas sem a menor cerimônia. Pedem honra para si, quando toda honra e toda glória pertencem a Deus.

Volto a dizer algo que já disse em outra matéria deste blog e que foi dito pelo Pastor Marcos Antônio Quintanilha, meu professor no seminário: “por mais louca ou herética que seja uma pregação, sempre haverá alguém para segui-la e/ou defendê-la!”

Confesso que busquei cada texto dado como fundamentação bíblica para este assunto, nenhum deles me convenceu:

Ezeq 44:30; Joel 1:9 e 13; LEV 2:3; Malaquias. 3:8-12; Atos. 5; 2Cor. 9:6-8; Ex 23:16,19; Lev 2:14; 23:17 e 20; Num 28:26; II reis 4:42; Neemias 10:35 e Ezequiel 44:28-31; Rom 8:23; 11:16; 16:5; ICor15:20 e 23; 16:15; II TES 2:13; TIAGO 1:18; Apoc 14:4; Tiago 1:17-18;Ex 22:29 e 34:18,22; Lev 23:16- 20; II Crôn 31:5; EXODO 23:14-19; Exodo 34:22; Lev 23:17 e 20; II Reis 4:42-44; Ezequiel 44:30; Deut 18:4-5; Num 18:11-14, 19; Fil 4:15-18; IICor 9:1-5 e 1 Cor9:7-14, entre outros.

Não digo que o pastor ou líder não deva ser abençoado financeiramente pela sua igreja, mas o que temos visto é uma ganância desenfreada. Pastores chegando com carros do ano enquanto as ovelhas chegam a pé, quando não de bicicleta, sendo fieis para bancar a “honra” luxuosa do líder!

Isso trás vergonha para o Reino, para o Evangelho, não edifica e quando o membro da igreja se dá conta daquilo que está participando, que está sendo extorquido tanto financeira quanto espiritualmente, abandona a casa do Senhor, revoltado com Deus, e a partir daí, todo crente é safado e todo pastor é ladrão, tudo 171. Sem contar que por essas e outras é que se identificar como pastor em determinados locais, como bancos, concessionárias de automóveis já não abre portas, fecha!

Tiago 4:1-10 - De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis. Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza.Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.


I Timóteo 6:10 - Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.


Um abraço no seu coração
Fique na graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

- ASTROFÍSICA ATEIA SE CONVERTE A CRISTO; “EU PERCEBI QUE EXISTE UMA ORDEM NO UNIVERSO”.


Por: Helio Medeiros


Repercutiu em sites de todo o planeta, recentemente, o testemunho de pesquisadora do Departamento de Astronomia da Universidade do Texas e professora de Astrofísica na Universidade Southwestern. A incrível história de Sarah Salviander e sua conversão a Cristo começa com os seus estudos científicos e culmina com a morte da filha. Vale a pena investir cinco minutos em ler o depoimento dela.

Eu nasci nos Estados Unidos e fui criada no Canadá. Meus pais eram ateus, embora preferissem se definir como ‘agnósticos’. Eles eram carinhosos e mantinham uma ótima conduta moral, mas a religião não teve papel nenhum na minha infância”.

“O Canadá já era um país pós-cristão. Olhando em retrospectiva, é incrível que, nos primeiros 25 anos da minha vida, eu só conheci três pessoas que se identificaram como cristãs. A minha visão do cristianismo era intensamente negativa. Hoje, olhando para trás, eu percebo que foi uma absorção inconsciente dessa hostilidade geral que existe no Canadá e na Europa em relação ao cristianismo. Eu não sabia nada do cristianismo, mas achava que ele tornava as pessoas fracas e tolas, filosoficamente banais”.

Aos 25 anos, quando abraçava a filosofia racionalista de Ayn Rand, Sarah entrou em uma universidade dos EUA: “Entrei no curso de Física da Eastern Oregon University e percebi logo a secura e a esterilidade do objetivismo racionalista, incapaz de responder às grandes questões: qual é o propósito da vida? De onde foi que viemos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos? Eu notei também que esse racionalismo sofria de uma incoerência interna: toda a sua atenção se volta para a verdade objetiva, mas sem apresentar uma fonte para a verdade. E, embora se dissessem focados em desfrutar a vida, os objetivistas racionalistas não pareciam sentir alegria alguma. Pelo contrário: estavam ferozmente preocupados em se manter independentes de qualquer pressão externa”.

A atenção da jovem se voltou completamente ao estudo da física e da matemática.

“Entrei nos clubes universitários, comecei a fazer amigos, e, pela primeira vez na minha vida, conheci cristãos. Eles não eram como os racionalistas: eram alegres, felizes e inteligentes, muito inteligentes. Fiquei de boca aberta ao descobrir que os meus professores de física, a quem eu admirava muito, eram cristãos. O exemplo pessoal deles começou a me influenciar e eu me via cada vez menos hostil ao cristianismo. No verão, depois do meu segundo ano, participei de um estágio de pesquisa na Universidade da Califórnia, num grupo do Centro de Astrofísica e Ciências Espaciais que estudava as evidências do Big Bang. Era incrível procurar a resposta para a pergunta sobre o nascimento do Universo. Aquilo me fez pensar na observação de Einstein de que a coisa mais incompreensível a respeito do mundo é que o mundo é compreensível. Foi aí que eu comecei a perceber uma ordem subjacente ao universo. Sem saber, ia despertando em mim o que Salmo 19 diz com tanta clareza: ‘Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos’”.

Depois desse insight, a razão de Sarah foi gradualmente se abrindo ao Mistério:

“Comecei a perceber que o conceito de Deus e da religião não eram tão filosoficamente banais como eu pensava que fossem. Durante o meu último ano, conheci um estudante finlandês de ciências da computação. Um homem de força, honra e profunda integridade, que, assim como eu, tinha crescido como ateu num país laico, mas que acabou abraçando Jesus Cristo como o seu Salvador pessoal, aos 20 anos de idade, graças a uma experiência particular muito intensa. Nós nos apaixonamos e nos casamos. De alguma forma, mesmo não sendo religiosa, eu achava reconfortante me casar com um cristão. Terminei a minha formação em física e matemática naquele mesmo ano e, pouco tempo depois, comecei a dar aulas de astrofísica na Universidade do Texas em Austin”.

A penúltima etapa da jornada de Sarah foi a descoberta, também casual, de um livro de Gerald Schroeder:

“The Science of God” [“A Ciência de Deus”]. “Fiquei intrigada com o título e alguma coisa me levou a lê-lo, talvez o anseio por uma conexão mais profunda com Deus. Tudo o que sei é que aquilo que eu li mudou a minha vida para sempre. O Dr. Schroeder é físico do MIT e teólogo. Eu notei então que, incrivelmente, por trás da linguagem metafórica, a Bíblia e a ciência estão em completo acordo. Também li os Evangelhos e achei a pessoa de Jesus Cristo extremamente convincente; me senti como quando Einstein disse que ficou ‘fascinado com a figura luminosa do Nazareno’. Mesmo com tudo isso, apesar de reconhecer a verdade e de estar intelectualmente segura quanto a ela, eu ainda não estava convencida de coração”.

O encontro decisivo com o cristianismo aconteceu há apenas dois anos, depois de um acontecimento dramático: “Eu fui diagnosticada com câncer. Não muito tempo depois, meu marido teve meningite e encefalite; ele se curou, felizmente, mas levou certo tempo. A nossa filhinha Ellinor tinha cerca de seis meses quando descobrimos que ela sofria de trissomia 18, uma anomalia cromossômica fatal. Ellinor morreu pouco depois. Foi a perda mais devastadora da nossa vida. Eu caí nas mãos do desespero até que tive, lucidamente, uma visão da nossa filha nos braços amorosos do Pai celestial: foi só então que eu encontrei a paz. Depois de todas essas provações, o meu marido e eu não só ficamos ainda mais unidos, como também mais próximos de Deus. A minha fé já era real. Eu não sei como teria passado por essas provações se tivesse continuado ateia. Quando você tem 20 anos, boa saúde e a família por perto, você se sente imortal. Mas chega um momento em que a sensação de imortalidade evapora e você se vê forçada a enfrentar a inevitabilidade da própria morte e da morte das pessoas mais queridas”.

“Eu amo a minha carreira de astrofísica. Não consigo pensar em nada melhor do que estudar o funcionamento do universo e me dou conta, agora, de que a atração que eu sempre senti pelo espaço não era nada mais do que um intenso desejo de me conectar com Deus. Eu nunca vou me esquecer de um estudante que, pouco tempo depois da minha conversão, me perguntou se era possível ser cientista e acreditar em Deus. Eu disse que sim, claro que sim. Vi que ele ficou visivelmente aliviado. Ele me contou que outro professor tinha respondido que não. Eu me perguntei quantos outros jovens estavam diante de questões semelhantes e decidi, naquela hora, que iria ajudar os que estivessem lutando com esses questionamentos. Eu sei que vai ser uma jornada difícil, mas o significado do sacrifício de Jesus não deixa dúvidas quanto ao que eu tenho que fazer”.

Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

- ESQUERDA EVANGÉLICA PRÓ-ABORTO E PRÓ-HOMOSSEXUALISMO GANHA MAIS VISIBILIDADE NA GRANDE MÍDIA






Comentário de Julio Severo: O comportamento padrão da grande mídia, que descaradamente segue a cartilha da Esquerda, é hostilizar evangélicos que não são favoráveis ao aborto e ao homossexualismo. De um modo ou de outro, esses cristãos são difamados e atacados, em fogueiras inquisitoriais disfarçadas de “jornalismo imparcial” onde a regra é a incitação ao ódio e desprezo, tratando o conservadorismo deles como se fosse o maior atraso e vergonha do universo. É um jornalismo completamente desfavorável e irresponsável, mas sempre maquiado de imparcial. E quando os evangélicos progressistas se mostram contrários a esses evangélicos conservadores? Aí, o jornalismo desfavorável se transforma, “miraculosamente,” em jornalismo favorável. Exatamente como a Esquerda secular, a Esquerda evangélica, antes de entrar na esfera do aborto e homossexualidade, primeiro entra em questões que são tratadas de forma obscura, como questões dos pobres, negros, crianças, deficientes, etc. Depois, vão colocando para fora as mandíbulas. Dizem que defendem as crianças, mas o que eles chamam de “crianças” são monstros de 16 e 17 anos que estupram, torturam e matam, mas quando a criança de verdade, o bebê em gestação, precisa de defesa e socorro, não há um representante da Esquerda evangélica para bradar a favor desses indefesos. Em contraste, sempre há os que se levantam para bradar a favor das “crianças” de 16 e 17 anos que estupram, torturam e matam. Sempre com o total apoio do jornalismo favorável. É o que aconteceu recentemente quando o jornal O Globo fez uma reportagem descontraída sobre evangélicos esquerdistas, mostrando que agora eles estão mais à vontade para tratar de forma esquerdista o aborto e a homossexualidade. O Globo fez desses evangélicos os “mocinhos” do universo evangélico. Nem pergunte quem O Globo classifica comos “vilões.” O Globo fez dos evangélicos que promovem a Teologia da Missão, que é a versão protestante da Teologia da Libertação, como os grandes arautos do avanço evangélico, apenas porque a teologia esquerdista deles leva fatalmente, cedo ou tarde, ao apoio de causas bizarras e patentemente anticristãs como o aborto e o homossexualismo. É nesse cenário midiático de bajulações descontroladas à Esquerda evangélica que os “vilões” evangélicos serão os líderes contrários ao aborto, ao homossexualismo e à TMI (Teologia da Missão Integral). 
Eis a matéria completa do jornal O Globo:

Evangélicos planejam ações para dar visibilidade a projetos de igrejas na área de direitos humanos
Movimento é reação a discurso contra temas como aborto, direitos para gays e tolerância religiosa
Dandara Tinoco
RIO - Eles defendem bandeiras como tolerância religiosa, direitos civis para homossexuais, flexibilização da política de drogas e descriminalização do aborto. Tudo isso, asseguram, em nome de Deus.Evangélicos estão se mobilizando para dar visibilidade a iniciativas progressistas do universo crente, cuja pluralidade, afirmam, não se traduz por manifestações conservadoras que vêm sendo associadas a essas religiões.
— A postura conservadora não é algo uniforme, mas tem vencido o discurso de quem tem recursos para vociferar melhor, o que acaba passando uma impressão errada sobre os evangélicos — avalia Clemir Fernandes, pastor da Igreja Batista e sociólogo.
Uma das primeiras iniciativas será uma plataforma virtual que quer colocar em evidência ações evangélicas na área de cidadania e direitos humanos em todo o Brasil. O projeto mapeará atividades progressistas desenvolvidas por pastorais e formará uma rede de articulação. Deve se chamar Entre Nós e entrar no ar até dezembro.
— A ideia é fazer uma espécie de contraprojeto à identidade evangélica que vem sendo desenhada. Movimentos sociais e até políticos têm nos cobrado essa reação. Nós acreditamos que a defesa de pautas conservadoras é ideológica e, não, bíblica — afirma Fellipe dos Anjos, pastor da Igreja Batista e um dos jovens teólogos à frente do projeto.
— Nossa intensão é provocar a sociedade e a imprensa em relação a essas iniciativas progressistas. Os evangélicos sempre fizeram isso, mas precisamos tornar essas ações conhecidas — completa Ronilso Pacheco, estudante de teologia da PUC-Rio.
Além da plataforma, há projetos por germinar. Cursos de formação, grupos de estudo e discussão e um canal de imprensa para divulgar conteúdo desenvolvido por evangélicos progressistas estão entre os planos.
Também pastor batista, André Decotelli diz que a proposta é entrar numa “disputa de discurso”. A chamada bancada evangélica no Congresso, assegura, não o representa:
— Sou totalmente contra as pautas que eles defendem como evangélicas. Esses deputados e senadores não reproduzem o nosso espectro. Representam classes mais conservadoras e poderosas. Porém, Jesus foi um revolucionário e deu voz aos oprimidos. Buscamos um retorno a isso.
O movimento encontra simpatia mesmo entre membros de denominações pentecostais. Pastor da Assembleia de Deus, César Moisés aprova a discussão.
— Não me rotulo nem como conservador nem como progressista — autoavalia-se, dizendo ser contra a redução da maioridade penal e a favor do diálogo com religiões de matriz africana.
Para ele, questões como a descriminalização do aborto merecem ser discutidas:
— Numa sociedade plural, temos de conviver e respeitar. Aprendi que, para dialogar, não é preciso converter.
Evangélicos citam exemplos na História brasileira recente do envolvimento de crentes em iniciativas progressistas. Uma delas é a criação, em 2006, da Rede Evangélica Nacional de Ação Social (Renas), que reúne organizações e igrejas evangélicas com atuação na promoção e na defesa dos direitos humanos. Membro da rede, Sueli Catarina de Carvalho, da Igreja Anglicana do Brasil, também defende que a pluralidade de opiniões das igrejas se torne visível.
— Deus ama as pessoas, sem distinções. Venho do movimento de mulheres. Sou a favor da descriminalização do aborto, por acreditar que mulher alguma faz essa opção de forma tranquila e que se trata de uma questão de saúde pública — opina.
Membro da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, Lusmarina Campos Garcia concorda:
— Historicamente, protestantes têm posições avançadas. Em um contexto democrático, a descriminalização do aborto é absolutamente necessária. Não concordo com a redução da maioridade penal, por achar que criminalizar jovens não resolve a violência. E espero que a gente consiga caminhar na direção de mostrar que homossexuais são tão criados à semelhança de Deus quanto heterossexuais.

Fonte: O Globo

*A Palavra de Deus está se cumprindo. Está chegando a hora de saber quem é ovelha e quem são os lobos. A Igreja deixou seu alvo de pregar o Evangelho que transforma para pregar o evangelho das ONG's, do social, puramente governamental e eu pergunto: "onde está o centro de tudo, onde está Jesus Cristo?"
Que fique registrado o meu repúdio a toda essa gama de coisas que com certeza nada tem a ver com a natureza da Igreja de Cristo. 
Que Ele ama a todos, tenho certeza, mas se o evangelho não transformar o homem e a sociedade, não fizer o ser sentir nojo do pecado e querer mudar seu "modus vivendi", então não é o Evangelho de Cristo. 

Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria

*Gryphus nossos.

Um abraço no seu coração.
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

terça-feira, 1 de setembro de 2015

- QUASE!



Olá pessoal, Graça e Paz. Quero convidá-los a pensar na palavrinha que dá título a este artigo! QUASE!!!

Dicionário Aurélio:
Qua.se
Advérbio.
1. Perto, aproximadamente.
2. Pouco menos.
3. Por pouco

Quase pode representar tempo gasto em vão, esforço envidado para nada, energias perdidas desnecessariamente, muito trabalho e objetivo não alcançado, sonho não concretizado, esforço não coroado.

Por vezes vivemos situações assim: quase começamos um curso, ou o que é pior, quase terminamos. O quase não permite que as coisas aconteçam às vezes por negligência nossa, às vezes por pura displicência e outras por falta de orientação.

Imagine que você tem o sonho de conhecer Paris e você consegue chegar à França, desce no aeroporto e está às portas da cidade, pode ver as placas: “BIENVENUE À PARIS” (BEM VINDO À PARIS), você, ao lado da placa, tira muitas selfies para mostrar aos amigos, mas depois você vai embora e não entra na cidade; você quase realizou o seu sonho, vai dizer a todos que esteve em Paris, as fotos vão mostrar que esteve em Paris, mas achou que estar às portas de Paris era o mesmo que estar dentro da Cidade Luz.

Todo mundo tem ou já teve problema com o quase. A bola bateu na trave, eu quase fiz o gol que poderia ter dado a vitória ao meu time, mas... Quase! Você quase conseguiu aquela vaga de emprego, foram só dois minutos de atraso, puxa vida, quase! A vaga ficou com outro.

Quase é uma barreira de vidro limpíssimo que separa você do seu objetivo. Ele está ali, bem na sua frente, você pode vê-lo integralmente, quase pode tocá-lo, mas o vidro... Ah, se não fosse essa barreira, você quase conseguiu! Só faltou um martelo ou quem sabe uma pedra para quebrar o vidro.

Pois é, de quase em quase as pessoas acabam perdendo muitas coisas e oportunidades.

Na esfera espiritual não tem sido diferente. Você já ouviu aquela frase: “igrejas cheias, pessoas vazias!”?

Ela tem tudo a ver com o “quase” nosso de cada dia.

Alguns pastores e pregadores estão quase pregando o Evangelho da Salvação, estão quase discipulando os quase novos crentes. Por sua vez os quase novos crentes são pessoas que estão na igreja como quem está em Paris sem ver Paris. É como se estivem na porta da Igreja, pensando que estão na igreja; são quase ovelhas. Estão na sala do banquete, pensam que estão se alimentando, mas se contentam com o delicioso cheiro do farto alimento, não percebem seus estômagos roncando. Quase louvam, quase adoram. Estão nadando na praia pensando que estão em águas profundas, estão quase lá.

Certa feita eu ouvi uma pessoa dizer: “- ...me respeitem por que eu sou quase um pastor!” Ele nunca passou do quase. Quase pastor, quase respeitado, quase.

Pessoas têm a oportunidade de viver plenamente, quase chegam lá, estão tão perto, o que as impede de ter uma experiência com Deus que as possibilite ir além do quase?

Duas coisas que mais têm levado muitas pessoas ao pecado é o “quase” e o “nada a ver”: “eu quase acertei o alvo, errei por pouco, mas isso não tem nada a ver! Para Deus não existe quase: se errarmos o alvo, pecamos.

Quando estivermos diante do Cordeiro de Deus Ele não vai aceitar o nosso quase. Ser um quase é o mesmo que ser morno: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Apocalipse 3:15-16.

Não vai adiantar dizer: “eu quase me converti, quase levantei a mão, praticamente te confessei como Senhor e Salvador da minha vida, quase, quase! Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Mateus 25:41
E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade. Lucas 13:27.

Ninguém quase vai para o céu ou para o inferno. Se você quase confessar ao Senhor Jesus aqui com certeza não irá fazer selfies nos portais do inferno, você vai ficar lá.

O que eu quero dizer a você é:

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR. Atos 3:19

Conhecer a Deus não pode ser quase, tem que ser de verdade. Não adianta tirar fotos com a galera da igreja e postar no Facebook ou no Instagran, frequentar os cultos, saber os cânticos de cor por que Deus sabe quem são os filhos e os quase filhos. Ele nos tem como filhos por adoção em Cristo Jesus, mas nunca nos quererá como quase filhos Seus.

Finalmente: se é para mergulhar, pule de cabeça e vá para o mais profundo possível em Deus, pela fé. Não fique saltando ondinhas na praia achando que está desfrutando da plenitude do mar de Deus. Apague o quase da sua vida. Seu proceder, seu testemunho, sua pregação tem que ser debaixo de uma entrega total. Não seja um instrumento quase usado por Deus, um instrumento quase usado é um instrumento mudo. Deixe Ele te usar integralmente e tenha a mesma autoridade do Apóstolo Paulo quando disse:
Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. I Corintios 4:16
Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo. I Corintios 11:1
SEDE, pois, imitadores de Deus, como filhos amados. Efésios 5:1
Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam. Filipenses 3:17
E vós fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo. I Tessalonicenses 1:6


Agora que você sabe que ser quase e ser nada é a mesma coisa, fique atento e ciente que o inferno tentou, quase te pegou, (Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; I Pedro 5:8 ) mas Deus na sua misericórdia, sonda os corações e viu em você aquilo que Ele procura: um filho verdadeiro e adorador, que comete erros, mas volta, se arrepende e confessa e mais: é alguém que prega com palavras e com a própria vida, um verdadeiro discípulo!

Assim espero!!!!



Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

sábado, 29 de agosto de 2015

- 70x7



Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Mateus 18:21-22

Há bem pouco tempo publiquei aqui no Adorador Extravagante uma parábola que tratava sobre o perdão. Perdão entre irmãos. Hoje voltarei ao assunto com a colaboração do meu grande amigo Pr. Gilberto Moreira Júnior.

"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15).


Perdão é uma palavra pequena, mas difícil de ser proferida. Há que se entender que é um substantivo que para ser usado é preciso uma análise situacional de nossa própria posição dentro de um fato que nos levará a pedir ou “liberar” perdão.

O caminho que nos leva ao perdão passa pelas perdas.

O que o dicionário nos diz sobre perda?
Significado:
- s.f. : Ato ou efeito de perder ou ser privado de algo que possuía.
- Diminuição que alguma coisa sofre em seu volume, peso, valor.
- Prejuízo financeiro.
- O ato de não vencer.
- Militar O mesmo que baixa, em combate.
- Mau emprego: perda de tempo.
- Teologia Danação: causar a perda de uma alma.
- Perdas e danos, prejuízos sofridos pelo credor, em virtude de diminuição do seu patrimônio e também por causa de lucros que deixou de perceber.
- Danos físicos e/ou emocionais.
loc. adv. Em pura perda, em vão, inutilmente.

Sinônimo de perda: agravo, dano, detrimento, estrago, perca, perdida e prejuízo.

Numa situação de perdão só existem dois lados: o que perdeu e o que provocou a perda. Vamos analisar a problemática à luz da Palavra de Deus observando dois personagens de uma mesma linhagem familiar e que sofreram perdas terríveis: José (filho de Jacó) e Jesus, o Cristo.

José, um adolescente de 17 anos foi vendido por seus irmãos, friamente, por inveja, porfia, ira, ele foi separado de sua família, sendo escravo no Egito, mas se destacou e se tornou supervisor da casa de POTIFAR, seu senhor egípcio. Mas a vida é uma caixinha de surpresas e o desastre atingiu o jovem José. A mulher de seu senhor se encanta por ele e tenta seduzi-lo, ele resistiu, foi fiel ao seu Deus e ao seu senhor, mas as mentiras da mulher de Potifar o levam à prisão onde se tornou supervisor dos prisioneiros, permanecendo lá por 02 anos, destacando-se por interpretar os sonhos dos outros presos. Genesis 37 a 40.

Faraó rei do Egito, teve um sonho e desejava sua interpretação, José foi quem interpretou esse sonho e foi colocado como governador, o segundo homem mais poderoso do Egito.Genesis 41.

Cumprindo-se àquilo que José interpretara dos sonhos do Faraó, seca, fome e miséria atacam os povos ao redor do Egito, que era a única nação farta; o que leva os irmãos de Jose, aqueles mesmos que o haviam vendido como escravo, a descer ao Egito a fim de comprar matimento para a casa de Jacó. Gênesis 42.

Vamos aqui agora: coloque-se no lugar de José. Seus irmãos sequer o reconheceram, estavam desesperados pelo mantimento que foram buscar. José os reconhece e num primeiro momento, provavelmente, a ira tomou conta do seu coração, a vontade de vingar-se, era a hora perfeita para a revanche. Uma palavra sua e a vida de seus irmãos acabava ali. Mas longe daquele lugar havia um pai, idoso, cansado e ainda dolorido e deprimido pela trágica “perda” de seu filho. Todas as perdas passaram pela mente de José e no capítulo 45 do Gênesis ele finalmente dá-se a conhecer a seus irmãos que têm um misto de medo, arrependimento e outras ansiedades, mas José os perdoa e os manda buscar Jacó, seu pai. Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim, e não te demores; Gênesis 45:9

Jesus, Filho de Deus. Traído, humilhado, rejeitado, julgado, condenado, açoitado, e finalmente crucificado. Tão poucas palavras para sintetizar o sofrimento mais intenso a que alguém poderia ser submetido e no final de tudo Ele diz: “Pai, perdoa-lhes por que não sabem o que fazem!” Lucas 23:34


Jesus era 100% homem e 100% Deus, poderia naquela situação determinar que exércitos de anjos descessem e dessem fim àquela situação, mas por amor de pessoas ingratas como eu e você sofreu perdas terríveis com dores de morte, e morte de cruz!

Observe: 

1 – FOI VENDIDO PELOS SEUS IRMÃOS: José foi trocado por dinheiro / Jesus por 30 moedas de prata.

- Quem já se sentiu assim ou se sente assim?
- Não importa se foi trocado / vendido, importa é que você precisa perdoar.
- José perdoou / Jesus perdoou e você ?

2 – FERIDO POR QUEM AMAVA: José amava seus irmãos / Jesus veio buscar e salvar: AMBOS TRAIDOS.


- A dor mais doida é a de saber que somos traídos ou trocados por quem amamos.
- Talvez você tenha sido ferido por alguém que amava muito.
- Para viver verdadeiro perdão é necessário morrer ( Minha Carne - Meu Eu – Meu Ego ).
- No reino de Deus só existe vida se houver morte ( Zoe = Vida de Deus ).

3 – ABANDONADO PELOS SEUS: José queria o bem da casa de Potifar / Jesus queria salvação de todos.


- Talvez você tenha lutado pela vida de alguém e este alguém te faz sofrer.
- Um filho, um irmão ou mesmo um amigo que não é grato pelo que você fez.
- Tanto José como Jesus poderiam ter se vingado e decidiram PERDOAR.

4 – DESACREDITADO PELOS DE SUA PROPRIA FAMILIA: Os Irmãos de José não acreditavam que ele seria alguém/os discípulos ficaram de longe, pois não acreditaram nEle.


- Você já se sentiu desacreditado – injustiçado – subestimado?
- Quem mais deveria te apoiar não acredita em você!

Para encerrar:

Perdão custa caro. Importa em perdas e se observarmos perdão é uma “perda grande”, tanto para quem libera quanto para quem pede.

Liberar perdão não quer dizer esquecer o que passou, mas sim, lembrar sem reviver. Portanto se alguém te ofendeu e te procurou, abra mão da sua razão, dos seus sentimentos e libere o perdão.

Se você ofendeu a alguém, seja da forma que for, não espere, vá até essa pessoa, retrate-se e peça perdão. Você terá perdas significativas em arrogância, soberba, orgulho, inveja...

A falta de perdão pode ocasionar doenças terríveis:

- Cardiopatias
- Doenças estomacais
- Doenças renais
- Diversos tipos de câncer
- Doenças nos ossos
- Doenças psíquicas
- Males viscerais 

A liberação de perdão trás cura!

Então pela nossa saúde me perdoa que eu te perdoo e o nome do Senhor seja glorificado, pois onde há perdão há amor e onde há amor o inimigo está derrotado!

“Se queres viver por muitos anos, aprenda a morrer todos os dias!” - Pr Thompson


Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr. William Thompson

terça-feira, 18 de agosto de 2015

- VOCÊ DECIDE: POR JESUS, É TUDO OU NADA?


E perguntou-lhe certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus. Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me. Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico. Lucas 18:18-23

"Chegou José d’Arimatéia, senador honrado, que também esperava o Reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus." - Marcos 15:43.


O que você tem que se possa julgar que seja muito importante para você?

Trabalho, prestígio, amigos, dinheiro, patrimônio, família, eventos (festinhas, baladas, noitadas etc.). Você abriria mão de tudo isso ou de parte disso para seguir a Jesus?

Vou te apresentar duas figuras bíblicas distintas:

Você pode ser como o jovem rico que foi ter com Jesus conforme o texto de Lucas 18:18-23:

Este moço, apesar de admirar Jesus, gostar de estar em sua companhia, de andar com Ele, tinha dificuldades para dar exclusividade ao Mestre. Os valores do mundo falavam mais alto no seu coração.

Agora, você também pode ser como José de Arimatéia que, era um homem importante e influente na sociedade judaica, era temente a Deus e esperava o Seu Reino. Certo dia ele foi impactado pelas palavras de Jesus, mas tal qual o jovem rico, ele não atendeu ao “vem e segue-me” de Cristo, ele também tinha muito a perder: prestigio, autoridade, respeito, poder. Por isso ele ficou como muitos ficam hoje, circundando Jesus. (João 19:38).

Infelizmente, vemos hoje muita gente que “gosta dos crentes”, gosta dos louvores, gosta dos programas evangélicos da tv, gosta de ir a igreja de vez em quando, mas não quer saber de compromisso, não quer sacrificar nada em sua vida em favor de Cristo. São os “amigos do evangelho”, “amigos de Jesus”, não querem ser discípulos. Mas não sabem que o verdadeiro amigo tem prazer em conhecer seu amigo melhor, em conviver com ele, em escutar seus problemas e dar bons conselhos, em enxugar as lágrimas e socorrer. Procure viver uma amizade verdadeira e íntima com Jesus, buscando servi-lo como Ele merece ser servido. Ele está disposto, só depende de você.

"Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando." - João 15:14.


Certamente em seu coração, José de Arimateia, andava preocupado, pois ele acreditava em Cristo, mas não queria correr o risco de perder tudo o que possuía. Até que um dia ele se vê diante de um dilema: Jesus é preso e levado diante do Sinédrio, onde é sumariamente julgado. O que fazer? Concordar com a maioria, manter-se neutro ou arriscar-se por Jesus? Ele vai contra a opinião dos demais e não concorda com o julgamento (Lucas 23:51). Mas é tarde demais. Jesus é condenado à morte!


Posso imaginar o desespero daquele homem, estava tão perto de Jesus, ouvia seus ensinamentos, mas tinha que se esconder, não podia dizer publicamente que o amava, não podia participar com os demais discípulos do partir do pão, da presença doce e preciosa de Jesus. Então numa tentativa de redenção ele pensa: “já que não pude servir o meu mestre em vida, vou servi-lo na Sua morte”. E ele arrisca tudo o que tem por Jesus, e ousadamente, pede a Pilatos o corpo do mestre.

Certamente ele perdeu o respeito do Sinédrio. Ele abriu mão de tudo aquilo que era importante pra ele por Jesus. Ele preferiu Jesus e botou em risco tudo o que tinha. Mas ele não poderia fazer o tempo voltar, por mais que aquela atitude fosse um ato de fé, ele ainda amargaria o arrependimento de não ter se voltado para Cristo antes.

O que você arriscaria por Jesus? O seu prestigio? Status? Poder? Dinheiro? Do que você abriria mão em nome do evangelho? Da benevolência do seu chefe? Da amizade dos caras mais “legais” da faculdade e das baladas?
Que preço você pagaria para servir a Cristo? Pense nisso.
Não espere o tempo passar, pois é muito triste lamentar-se pelo tempo perdido, imaginar como teria sido bom se você tivesse aceitado a Jesus antes, se tivesse resolvido ser um crente fiel e verdadeiro há mais tempo. Hoje é o dia, o dia em que o Espírito Santo fala ao seu coração, ouça a Sua voz.

"Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a Sua voz, não endureçais os vossos corações," - Hebreus 3:7.

O jovem rico decidiu pelos bens materiais e sequer o seu nome foi conhecido. Já o sacrifício de José de Arimateia não foi em vão, pois ao terceiro dia Jesus ressuscitou dos mortos, e ele foi consolado pela certeza de que poderia servi-Lo, adora-Lo, e de que Jesus estaria sempre com ele. O seu sacrifício também não será em vão, Deus está te observando e Ele conhece a sinceridade do seu coração. Apresente a Ele o seu sacrifício e Ele te recompensará, conforme a medida da tua fé.



Um Abraço no seu coração!
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus.
Pr William Thompson

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

- A DESTRUTIVA ARTE DA FOFOCA!


2Tm.2.17,18 - "..Além disso a linguagem deles corrói como gangrena, entre os quais se incluem Himeneu e Fileto. Estes se desviaram da verdade, asseverando que a ressurreição já se realizou, e estão pervertendo a fé de alguém..."

Satanás usa a FOFOCA para que o pecado da rebeldia entre no coração do "crente". Depois de consumado na mente, o suposto crente, começa a abrir a sua boca contra tudo e contra  todos, usando a maledicência, a mentira, enganação, manipulação, as heresias e toda sorte de maldades arquitetadas no inferno, transformando a boca do "crente" em uma fonte de água podre que jorra do e para o mal.
Desta forma o espírito do Anticristo é evidenciado e se cumpre o que está escrito em (1 jo.2.18 e 19):

18. Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora. 19. Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos.


Sete características do fofoqueiro:

1- Tem um olhar invejoso:Usa deste olhar para destruir com palavras malignas os talentos que Deus levanta na Igreja.

2- Guarda a rebeldia dentro do seu coração. Tornando-se inimigo da Cruz de Cristo e dando ibope às coisa do inimigo.

3- Usa de palavras doces para convencer e destruir:(Pv.18.8).."As palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do ventre"..

4- Alimenta-se de mentiras. É surdo espiritual. Ouve o mundo, mas não ouve a verdade.

5- Suas palavras alimentam os deformados, destrói os imaturos na fé e alimenta aqueles que lhe dão crédito e, não lê a Bíblia.

6- Normalmente tem pecados ocultos: É um traço na vida do fofoqueiro. Sempre usa do que fala.

7- São covardes:Sempre falam às escondidas. Quando acossados pela verdade, fogem e usam a famosa expressão:"ouvi dizer mas não sei quem foi". Não prova nada. São apenas instrumento do diabo, razão pela qual o apóstolo Paulo orientou a Igreja de Coríntios que deveria entrega-los a Satanás.

Sete consequência da fofoca.

1- Traz mágoas, destrói lares, destrói corações.

2- Traz contendas no meio do corpo de Cristo.

3- Traz divisões no meio do corpo de Cristo.

4- Traz inimizades no meio do corpo de cristo.

5- Traz paralisia nas atividades da Igreja.

6- Traz retrocesso no meio dos louvores e cânticos.

7- traz frieza e depois morte espiritual.

Por isso:Não dê ouvidos e nem empreste sua boca ao diabo; o papel de acusador e pai da mentira é dele e não seu.

Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo" (Efésios 4:26).
Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados (Lucas 6,37).


Quando ouvir um boato e não tiver certeza repreende o mal em nome de Jesus!

Não leve acusação contra seu irmão.

Infelizmente o mesmo espírito de Caim tem andado vagando em muitos corações.

Ao invés de entrar na onda do fofoqueiro e tentar destruir a criatura de Deus, diga pra ele: Vou orar muito por essa pessoa!

Fazendo assim, você será luz, detendo o avanço das trevas através da mentira e de crentes que deixam o diabo usar suas bocas!


Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson



















quarta-feira, 22 de julho de 2015

- CASAMENTO vs UNIÃO ESTÁVEL!


Existe hoje dentro das igrejas uma corrente de pensamento que vem formando opiniões e levantando debates ferrenhos entre líderes e liderados, pastores e ovelhas: A UNIÃO ESTÁVEL. Alguns, de forma liberal, acham que é legal, portanto deve ser entendido como se fosse um casamento, mas preste atenção no termo: COMO SE FOSSE, então não é casamento. Na união estável se a pessoa é solteira, após fazer o registro da união, ela continuará solteira, enquanto que no casamento há uma mudança no estado civil e até a documentação precisará ser alterada. Os favoráveis se apegam à questão jurídica e os contrários se apegam às questões espirituais. Mas à luz da Palavra de Deus como fica esta história?

Vejamos:

1. Diferenciando o casamento da união estável quanto ao seu propósito

É inegável que a tendência do direito é aproximar cada vez mais os dois institutos. Mas a diferença fundamental, que se reflete no campo da espiritualidade e do aconselhamento pastoral, não está no campo dos direitos civis, mas na própria natureza e origem das duas modalidades.

Silvio Rodrigues, famoso doutrinador de Direito, ensina que: "Casamento é o contrato de direito de família que tem por fim promover a união do homem e da mulher, de conformidade com a lei, a fim de regularem suas relações sexuais, cuidarem da prole comum e se prestarem a mútua assistência".

Por sua vez, a União estável, nas palavras de Sílvio de Salvo Venosa, outro jurista: “configura-se pela convivência do homem e da mulher sob o mesmo teto ou não, more uxório, como se fossem casados marido e mulher. A natureza da união estável é fato social e fato jurídico. Fato jurídico é qualquer acontecimento que gera consequência jurídica. A união estável é um fato do homem que, gerando efeitos jurídicos, torna-se um fato jurídico” (Sílvio de Salvo Venosa).

Como se pode sentir, a distância entre as duas figuras está no seu propósito.

No casamento, sobretudo o cristão, o casal se une (contrato, pacto) para criar uma nova família com o objetivo de fazê-la dar certo; ou seja, o compromisso, que se propõe eterno, vem antes da família. A família é o alvo buscado em função do compromisso. No casamento, o pacto (ato de união solene), já que assumido diante de Deus e da igreja, gera por si só o compromisso. No altar, os noivos se assumem como casal e prometem fidelidade e amor até que a morte os separe.

Na união estável não há nenhum compromisso público que inaugure a relação. Esta união só se tornará estável, e então passará a gozar de relevância jurídica, se o tempo a confirmar. A constituição de família, no sentido de um objetivo firme e permanente, é acidental à união do casal. Estável é a união que deu certo. Na união estável, o compromisso (estabilidade) é que poderá gerar o pacto, isto é, o reconhecimento dos direitos legais pelo Estado.

Em suma, o casamento é um pacto público para a vida toda e a união estável é apenas uma situação de fato que a lei lhe empresta certos efeitos jurídicos.

Creio que a resposta se a união estável é ou não pecado está justamente nesse ponto: em que Deus não espera que homem e mulher se testem sentimental e sexualmente para verificar se poderão viver juntos, mas que o homem deixe seus pais e se ligue a uma mulher com ânimo definitivo a fim de que ambos sejam uma só carne (Gênesis 2.24).

2. O que as ovelhas realmente necessitam de seu pastor?

Identificado o pecado da vida sexual fora do casamento, agora surgem outros problemas: O que deverá fazer o pastor quando um casal amasiado lhe pede socorro nas questões que envolvem conflitos de relacionamento? Poderá o pastor deixar de lado a questão do pecado quando se tratar de cuidar de aconselhar os casais amasiados em suas crises conjugais?

Creio que a resposta dependerá das lentes com as quais se vê o problema.

O humanista liberal certamente argumentará que o mais importante de tudo é o bem-estar do ser humano, pois Deus, a Bíblia e o Evangelho apontariam para esse fim último. Por essa vertente, o pastor deve perpassar a questão do pecado, abster-se de fazer juízo sobre a situação e proporcionar o cuidado pastoral de acordo com as necessidades dos aconselhados.

O cristão conservador centrado na santidade de Deus sustentará que tudo flui no sentido, não da satisfação humana, mas da glória de Deus. Todo relacionamento deve ser direcionado para agradar a Deus, visto que é por meio da adoração que o ser humano encontra o seu propósito e, em última instância, a sua plena satisfação na vida.

Humanista e conservador concordarão que o pastor deverá oferecer aos aconselhados o que necessitam, e não necessariamente o que eles querem. A questão, então, residirá no que se pensa que as ovelhas realmente necessitam.

O humanista dirá: “os indivíduos necessitam se sentir bem, serem resolvidos consigo mesmos e felizes, independentemente de padrões morais preestabelecidos. Podem ir para o inferno, desde que vão sorrindo”.

O conservador, por sua vez, proclamará: “os indivíduos necessitam ser santos, ser adoradores, e o pecado, por mais que seja confortável à carne, não acalentará os anseios mais profundos da alma. Não há alegria plena quando se permanece no pecado, mas quando se vive em conformidade com a vontade de Deus”.

Como pastor, eu me inclino mais a pensar que minha responsabilidade mais séria será sempre a de conduzir as ovelhas à salvação e à santidade, e não a de produzir algum tipo de contentamento terreno e passageiro.

Um amor verdadeiro e responsável não é o que fecha os olhos para o destino eterno das pessoas.

Assim, na questão proposta, esforçando-me na compaixão, não posso fechar os olhos para o pano de fundo do pecado na questão da união estável. 


Devemos obedecer as Leis Divinas e Humanas, mas quando houver conflitos, permaneçamos fieis ao Senhor!


Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson



terça-feira, 21 de julho de 2015

- RECUPERANDO A INOCÊNCIA PERDIDA?



Brasil, Região Sudeste, Estado do Rio de Janeiro; o frio está bem diferenciado, comparando com o que temos visto nos últimos anos. Eu gostaria de saber se você teria coragem de ir para rua ou a outro lugar qualquer apenas com suas roupas íntimas, ou até mesmo nu?
Quem teria coragem de ir nu para a igreja?
Ninguém?
Será que por causa do frio; (e se fosse verão?), ou é por causa da vergonha?
Eu sou franco em dizer que eu teria muita vergonha! IMAGINE, eu, meio gordinho... (Deus me livre)!
Rsrsrsrsrs.

(Gênesis 1:27-28) - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

(Gênesis 2:25) - E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.


* O Dicionário Aurélio descreve a nudez da seguinte forma:
Sem vestuário; despido, pelado.
Fig. Não disfarçado; evidente.


Vamos fazer um comparativo da nudez de Adão e Eva com a nudez da igreja.

- A NUDEZ ERA ALGO COMUM E NORMAL


- ESTAR NU TINHA LIGAÇÃO DIRETA COM A INOCÊNCIA E A PUREZA.

(Gênesis 3:10) - E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
- A DESOBEDIÊNCIA TROUXE A PERDA DA INOCÊNCIA

(Gênesis 3:11) - E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?

- A PARTIR DÁI NUDEZ SE TORNA SINÔNIMO DE VERGONHA (quem está nu, está com a VERGONHA exposta)

Desta mesma forma a igreja ao longo dos tempos tem perdido a visão dada inicialmente por Deus. Além de um vestido muito pesado foi necessário o uso de máscara. Isso é algo intrigante, que deve trazer incômodo ao nosso coração.

Como Cristãos devemos lutar para que a igreja seja marcante e relevante, na vida das pessoas, que preguemos o Evangelho genuíno, simples.

Alguns líderes têm confundido vestes nupciais com roupas maculadas pelos interesses particulares, políticos, pela arrogância, pelo descuido com o rebanho, líderes que comem a gordura das ovelhas, templos faraônicos etc.

A Igreja como Corpo de Cristo, é a noiva que está sendo preparada para o encontro com o noivo. Enquanto corpo ela está sendo sarada, tratada, as unhas estão sendo aparadas, os cabelos enfeitados com véu e grinalda, limpeza de pele e os mais belos adornos, até que chegue a hora de se vestir para a grande festa; “a noiva e noivo dançando pela eternidade...” (David Quinlan)

Entender o que é o Corpo de Cristo é fundamental para o despertamento espiritual da Igreja, segundo a revelação dada ao apóstolo Paulo (I Cor 12:27, Ef. 1:22, 23). Para que isso seja uma realidade plena e, sobretudo, prática, a Igreja necessita estar ligada ao Cabeça, o Senhor Jesus. Jesus precisa não apenas ser reconhecido como possuindo o título de Cabeça, mas, na prática, precisa ter condições de governar Sua Igreja. A Igreja, para isso, precisa estar pronta para receber Seus comandos (revelados por meio dos dons espirituais) e obedecê-los. “...Crer e observar tudo quanto Ele ordenar...”, como diz o antigo hino 301 do Cantor Cristão.

Para que esteja pronta para receber instruções do Senhor Jesus, a Igreja precisa ser organizada como um Corpo, da forma indicada no capítulo 12 de I Coríntios e em Efésios 4:11: E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores; e todos os membros são edificados por meio dos dons espirituais e do exercício desses 5 ministérios.

Em um corpo sadio todos os membros dependem dos comandos do cérebro para operar. Nenhum membro atua sem que tenha havido uma ordem específica da Cabeça. O mesmo ocorre no Corpo de Cristo. O Senhor Jesus revela Sua vontade com relação à operação dos membros. Para isso foi enviado o Espírito Santo (Jo 16:13-14).

Em um corpo normal, cada membro foi gerado para ocupar um lugar previamente determinado. Não é o membro que escolhe o seu lugar no Corpo de Cristo, tampouco. O Senhor Deus, por meio do Espírito Santo, coloca os membros no Corpo como quer (I Cor 12:18, 28); e essa escolha é confirmada pelo Governo da Igreja (pastores, líderes). Cabe assim a cada membro fiel submeter-se a esse Governo da Igreja, pois foi estabelecido pelo Senhor.

A Igreja é composta por membros fiéis e trabalhadores, que procuram obedecer às determinações do Senhor e às orientações de seus pastores. Fé e fidelidade são duas qualidades que caracterizam a Igreja e que honram o crente. Fidelidade significa obediência às determinações da Palavra de Deus e às orientações do Senhor para a vida cotidiana da Igreja. Cabe aos dirigentes (pastores, líderes) ensinar à Igreja que cada membro deve participar da edificação da Igreja executando com fidelidade a função que o Senhor lhe deu no Corpo.

Mas vem a hora das núpcias...
A igreja é a noiva de Cristo, amém?
Você faz parte da noiva, amém?
E a noiva deve estar muito bem vestida, certo?
Mas no ato das núpcias o que é que o noivo faz?
Exatamente, ele despe a noiva, isto quer dizer que a igreja vai retornar ao início de tudo, vai ter que ficar nua. E o que é que o noivo vai ver quando esse momento chegar?

- LEGALISMO?

- RELIGIOSIDADE?

- HIPOCRISIA (farisaísmo)?

- PROSTITUIÇÃO (física e espiritual)?

- DISSENÇÕES ENTRE MEMBROS?

- ANÁTEMA?

- MÁSCARAS?

- POLÍTICA?

- RÓTULOS?


- CICATRIZES?

- TATUAGENS?

- PROFANAÇÕES?

Deus vê a nossa nudez (Ele nos fez para estarmos nus).

(Hebreus 4:13) - E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.   


(Neemias 9:17) - E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz e, na sua rebelião, levantaram um capitão, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu não os desamparaste.


(II Corintios 5:5-7) - Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor. (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.


Infelizmente, EXISTEM LÍDERES QUE ESTÃO SE TORNANDO VERDADEIROS ESTILISTAS, CRIADORES DE ROUPAS E MODELOS ROTOS PARA A NOIVA DE CRISTO...


Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson







terça-feira, 14 de julho de 2015

- UNI DUNI TÊ OU URIM TUMIM?





Uni Duni tê é um termo usado pelas crianças, geralmente para definir alguma escolha entre várias opções. Ninguém sabe seu significado; é uma “parlenda”. Curiosamente a palavra não vem de qualquer lenda, mas dos termos "parlar" ou "parlengar", que significam "tagarelar". Tudo isso para significar nada ou "um palavreado vazio". Por isso que ninguém sabe. Nas parlendas o sentido não importa. O que conta mais é seu jeitinho doido, repetido de geração a geração.

Já o Urim e Tumim de acordo com a visão judaica, remontam ao Sumo Sacerdote de Israel. A placa peitoral que utilizava era dobrada ao meio, formando um bolso onde ficava um pergaminho contendo o nome de Deus. Este nome fazia com que certas letras gravadas sobre as pedras preciosas acendessem de acordo com as questões perguntadas. Aquele que desejava uma resposta (e apenas questões de relevância dentro da comunidade israelita poderiam ser perguntadas) ia ao sumo sacerdote. Este se virava para a Arca da Aliança, e o inquiridor de pé atrás do sumo sacerdote fazia a pergunta em voz baixa. O sumo sacerdote, olhando para as letras que se acendiam , era inspirado para decifrar a resposta de Deus. A tradição é unânime ao afirmar que foram utilizados até a destruição do Primeiro Templo, quando pararam de funcionar. O Urim e Tumim era um dos cinco utensílios que faltavam no Segundo Templo de Jerusalém. Flávio Josefo, no entanto, diz que o oráculo estava silencioso "200 anos antes do seu tempo", ou seja, a partir dos dias de João Hircano, o que significa que Urim e Tumim teriam sido utilizados até os tempos dos Macabeus. Os mestres talmudistas, no entanto, nunca haviam visto Urim e Tumim, que consideravam como o nome de Deus escrito no peitoral do Sumo Sacerdote.

Geralmente os cristãos creem que Urim e Tumim sejam duas pedras colocadas no peitoral do Sumo Sacerdote de Israel, contendo em uma face resposta positiva e em outro, resposta negativa. Fazendo-se a pergunta, jogavam-se as pedras, e de acordo com os lados que caíssem era confirmado uma resposta negativa, positiva ou sem resultados.
Pois bem, dadas as devidas explicações vamos ao que define o nosso artigo.

Há tantos tipos de igrejas quanto de pastores e membros. Se você estivesse à procura de uma para se tornar membro, sobre qual delas cairia a sua escolha? Quais seriam os critérios que você usaria para fazer a sua seleção? Tomei a liberdade de dividi-las em três grandes grupos, apenas para facilitar a sua visualização do “mercado religioso” nacional.

A.
As do ‘grupo A’ são as que atraem por dois fortes apelos: bem-estar e espetáculo. Sob uma ênfase pragmática simples – os homens têm muitos problemas e queremos dar solução à todos eles – elas oferecem solução apropriada para cada caso, com rituais específicos em dias específicos, os quais, garantem eles, vão aplacar a ira dos espíritos malditos e desembaraçar as tramas infernais, tecidas inteligentemente para a destruição do matrimônio, da saúde e das finanças das pessoas. Dentro deste mesmo grupo, adeptas da teologia do bem-estar, também estão aquelas igrejas que capricham no cenário do espetáculo, oferecendo experiências muito semelhantes a qualquer uma das oferecidas pelos inúmeros teatros da broadway: euforia e doses maciças de endorfina. Nesse ambiente, a audiência grita, berra, pula, canta, mesmo sem saber o que está cantando, pois tudo o que se busca não é culto racional, o alvo é a sensação.

B.
As do ‘grupo B’ são as que fascinam pelo misticismo. Visões, arrebatamentos de sentidos, quedas, risos, choros, açulamento emocional, e uma forte personalidade por trás de um microfone (ou sem ele), impondo autoridade pelo volume da voz e de afirmações sobre a presença de seres celestiais e infernais, em batalhas violentas entre o bem e o mal, que certamente imporiam a J. K. Rowling e seu personagem Harry Potter o lugar de figurantes. Igrejas deste grupo fazem muito sucesso num país cuja religiosidade foi formada em torno de ocas e senzalas.

A + B
Outro detalhe, digno de um parágrafo exclusivo, que une as igrejas do grupo ‘A’ e ‘B’, é o forte apelo financeiro por trás dos seus serviços. Para elas, dinheiro é artefato de culto, por isso, dedicam um tempo considerável construindo argumentos e mecanismos para arrancar o máximo dos seus adeptos, também fascinados com os lucros que a divindade poderá lhes dar dos seus ‘investimentos’. Em seus ambientes vende-se de tudo e seus pastores mais parecem com mascates do que com embaixadores.

C.
Finalmente, as do ‘grupo C’, comprometidas com a reflexão sobre o texto sagrado, e totalmente desvinculadas da máxima romana de que o povo necessita de pão e circo, oferecem um ambiente mais devocional, cânticos contextualizados com a fé, e uma séria dedicação pastoral associada ao serviço e ao ensino. Tais igrejas, não comovem pelo espetáculo mas por sua seriedade e respeito aos seus membros. Elas também falam em dinheiro, dízimos e ofertas, não como artefatos de culto, mas como um instrumento de sustento da proclamação da verdade.

Que tipo de igreja você quer? É só escolher.



Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson



Adaptado do texto de Weber Chagas do Blog Abertos para a Reforma.

- EU NÃO CREIO EM DEUS!

  Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que espera...