sexta-feira, 15 de março de 2013

- DEUS NÃO É GEPETO: NÓS NÃO SOMOS PINÓQUIO!


"Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros" (Efésios 4.25).


Juntando diversos dicionários, pode-se definir que mentir é "dizer o que não é verdade; negar o que se sabe ser verdade; proferir como verdadeiro o que é falso; dizer o que não se pensa; induzir ao erro; ser causa de engano; não cumprir a promessa, o compromisso, o acordado, o devido, o juramento; acrescentar ou omitir para distorcer a verdade".

Quer seja mentindo para os outros (engano) ou para si mesmo (ilusão), o mentiroso tem sua origem, produz e sofre consequências, mas, felizmente, pode ter um antídoto.

Existem várias teorias para explicar a origem do mentiroso. A psicologia explica que o mentiroso age como mecanismo de defesa; a sociologia como busca do poder; a filosofia como imperfeição humana; a antropologia como um talento de convivência social; mas Cristo deixa claro que o mentiroso é filho do Diabo, quando disse: "Vocês são filhos do Diabo e querem fazer o que o pai de vocês quer. Desde a criação do mundo ele foi assassino e nunca esteve do lado da verdade porque nele não existe verdade. Quando o Diabo mente, está apenas fazendo o que é o seu costume, pois é mentiroso e é o pai de todas as mentiras" (João 8.44 - NTLH; leia também 1 Timóteo 4.1-2). Em outras palavras, é pai de todos os mentirosos.

As consequências do mentiroso são terríveis.

Em primeiro lugar, consequências que o mentiroso produz: a Bíblia revela que a pessoa que diz mentiras produz injustiça (Provérbios 12.17); é indecente e vergonhosa (Provérbios 13.5); é traidora (Provérbios 14.25); é tão perigosa quanto uma espada, um porrete ou uma flecha afiada (Provérbios 25.18); com suas palavras bajuladoras causa desgraças (Provérbios 26.28); perverte todos os seus liderados (Provérbios 29.12); prejudica os pequenos (Isaías 32.7); conduz as pessoas ao erro (Jeremias 23.32).

Em segundo lugar, consequências que o mentiroso sofre: embora o pão da mentira pareça suave a essa pessoa, depois sua boca se encherá de pedrinhas de areia (Provérbios 20.17), pois será expulsa da presença de Deus (Jeremias 27.15), destruída (Oséias 7.13), ficando fora dos céus para todo o sempre (Apocalipse 21.27; 22.15). Nas palavras do salmista, "nenhum mentiroso viverá no meu palácio; nenhuma pessoa fingida ficará na minha presença" (Salmo 101.7 - NTLH).


O mentiroso fala mentira, pois fala do que está cheio o coração (Mateus 12.34b). Portanto, para tratar o mentiroso é necessário tratar as profundezas do coração. A boa notícia é que existe o antídoto para o mentiroso: "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8.32). A verdade é Cristo (João 14.6). Ele venceu, nunca dizendo uma mentira (1 Pedro 2.22), pois mentir não faz parte de sua natureza (Hebreus 6.18). Seu nome é Fiel e Verdadeiro (Apocalipse 19.11). Por isso, somente em Cristo podemos ter vitória completa sobre o hábito nocivo de mentir. (Colossenses 3.9-10; 1 Pedro 2.1).

Somos chamados para andar na verdade (Efésios 5.8-9), seguir a verdade (Efésios 4.15), falar a verdade (Salmo 15.2) e amar a verdade (Zacarias 8.19). Afinal, "quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não fale coisas más e não conte mentiras" (1 Pedro 3.10 - NTLH).



Um abraço no eu coração!
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

domingo, 10 de março de 2013

- CASAMENTO DE “PAPEL PASSADO”, MAS NO ÍNTIMO, BEM “AMARROTADO”!





O personagem de Alexandre Borges na novela “Avenida Brasil”, da Rede Globo foi, sem dúvida, um dos papéis mais hilários do ator. “Cadinho”, um rico empresário, bonvivant, era casado com três mulheres ao mesmo tempo e possuía três filhos, um com cada uma delas.

Até aí, levando-se em consideração as idiossincrasias dos “tempos modernos”, dá para entender, pois, decerto, o cara era mesmo bom de enganação. O inusitado, todavia, é que em certo momento da trama, “Cadinho” passa a viver simultaneamente com as três mulheres, e isso de forma consensual, ou seja, ele torna-se uma espécie de marido ondemand, tendo que cumprir uma agenda semanal na qual buscava atender as necessidades de cada uma delas.

Não obstante tudo isso, mesmo não podendo ser “casado” com todas as “esposas”, tendo sobre si as implicações legais, os relacionamentos de “Cadinho” são legítimos, uma vez que ele mantinha um convívio estável com cada uma delas. É que no Brasil não existe crime de “poligamia”, mas de “bigamia”, previsto no artigo 235 do código penal, o qual trata do fato de você tentar fazer o registro em cartório de um casamento já tendo outro registrado anteriormente.

Assim, do ponto de vista civil, pode-se ter quantas mulheres quiser, sem que isto incorra em crime, mas apenas um casamento registrado em cartório, não esquecendo que uniões estáveis possuem os mesmos direitos daquelas de “papel passado”. Quem consentir em viver nestas condições, que o faça, de livre e espontânea vontade.

Na verdade, “Cadinho” tinha, ao mesmo tempo, três mulheres e nenhuma. Sim, por que ter um casamento não significa ter filhos em comum, ou uma casa, bens, dormir no mesmo quarto, na mesma cama, ir junto a lugares, festas, fazer supermercado, pagar contas, e até ter relações sexuais! Nada disto define um casamento!

Casamento não é uma existência a dois, mas, dois que, na existência, se fazem um em essência.

É triste, mas há muitas pessoas “casadas” que jamais se casaram. Elas se “deram” no papel, mas não se entregaram no coração, juntaram coisas, mas não partilharam sonhos, conviveram, mas não compreenderam o significado de conjugalidade, habitaram o mesmo ambiente, mas nunca os "cômodos" da alma um do outro, fizeram sexo e não amor, geraram filhos, mas não puderam criá-los tendo o casamento como referência de relacionamento.

Neste sentido, a bíblia nos dá uma dica sobre o que é casamento: “... Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne”. MT. 19:5.

Há três implicações profundas para que algo desta natureza possa se estabelecer sobre o passadiço da vida:

1 - “deixar pai e mãe”, que tem a ver com a quebra dos vínculos emocionais, ou seja, é a emancipação do sujeito como indivíduo capaz de dar rumo e significado a própria vida.

2 - “Unir-se-á sua mulher”, que diz respeito ao ato público de assumir um estado existencial com as prerrogativas de poder mantê-lo e provê-lo de todas as suas necessidades sociais. Uniões só se estabelecem de forma duradoura quando partilham de valores e princípios, pois, como disse o profeta Amós: “como andarão dois juntos se não houver entre eles acordos?”.

3 - Finalmente, “ser uma só carne”, que trata das implicações espirituais daqueles que se unem fisicamente para o bem, pois sexo não é apenas coito, mas um ato que “mistura” a essência das pessoas. Sim, nele há a liberação do que de mais íntimo há em nós, e não apenas de fluídos, com desdobramentos para além dos sentimentos, pois depositamos um pouco de quem somos no outro e trazemos para nós um pouco daquilo que o outro é. Sexo é simbiose de alma e partilha de espírito, é troca para além da matéria, é transcendental, muito antes de ser carnal.

Portanto, preste bem atenção no tipo de relacionamento que você está construindo! Não chame de casamento o que é apenas um contrato por cotas limitadas, com objetivos comuns, divisão de tarefas, participação nos resultados e geração de ativos.

Contudo, se quiser mesmo viver um casamento, vai um conselho: pense mais no outro do que em você, se entregue sem receios ou reservas, ame com toda a intensidade, sabendo que amor é uma opção, não um sentimento, faça filhos por amor e sexo sem pudor. Não esqueça, todavia, o principal: peça para que Deus lhe ajude a construir uma família, não uma empresa.



Um abraço no seu coração!
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus.
Pr. William Thompson



Texto de Carlos Moreira, modificado e adaptado para o Blog  Adorador Extravagante.

- EU NÃO CREIO EM DEUS!

  Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que espera...