Um amigo meu, morador de em Mogi Guaçu, interior do Estado
de São Paulo, que pediu para não ser identificado, me passou via Skype um pequeno texto escrito por David Wilkerson em seu livro “Famintos por
mais de Jesus (CPAD)” que afirma de modo
muito preocupante:
* “O lugar mais conveniente para trazer alívio à consciência de alguém que procura esconder-se dos olhos inflamados de um Deus Santo é o interior de uma igreja morta!”
Confesso que fiquei intrigado e comecei a indagar de Deus
por que razão haveria alguma igreja morta?
Não demorou muito e um turbilhão de respostas começou a
encher minha mente e coração. Uma igreja não é um prédio, um endereço na lista
telefônica; igreja é um ajuntamento de pessoas com intenção pré-clara de
celebrar ao Deus Vivo e Poderoso.
Igreja é uma composição de pessoas que individualmente são
pregadoras da Palavra de Deus e que lutam para expandir o Seu Reino sobre a
terra, mas se estão mortas, como pregarão, como celebrarão e, imediatamente me
veio à mente um grande cemitério com sepulturas pintadas de branco, mas por
dentro cheias da podridão de seus cadáveres (Mateus
23:27).
*“As igrejas estão sendo invadidas pelo adultério, divórcio, fornicação, homossexualismo,
mantras, psicologia antibíblica, ensinamentos da Nova Era e os pastores se
defendem com o clássico: “isso não tem
nada a ver”. Muitos jovens crentes estão se voltando para as drogas e o
sexo ilícito, tentando preencher o vazio de suas almas. Isso acontece porque
muito do que se diz em nossos púlpitos, quando muito, serve apenas para nos
agradar. Os sermões não são substanciais e nem difíceis de se engolir.
Na verdade, são ‘divertidos’. As histórias são bem contadas, as aplicações fáceis e práticas, e nada do que é dito chega confrontar os ouvintes”. Há casos verídicos de pastores que não veem a fornicação como pecado, pois declaram que se um casal se relaciona sexualmente antes do casamento, diante de Deus já estão casados e isto já basta. Igreja morta!
Na verdade, são ‘divertidos’. As histórias são bem contadas, as aplicações fáceis e práticas, e nada do que é dito chega confrontar os ouvintes”. Há casos verídicos de pastores que não veem a fornicação como pecado, pois declaram que se um casal se relaciona sexualmente antes do casamento, diante de Deus já estão casados e isto já basta. Igreja morta!
Pregar contra o pecado é algo que deve ser feito somente em último caso,
inferno então, nem pensar!
São coisas que assustam e afugentam as pessoas. Imagine o trabalho que
dá para levar um visitante à igreja e lá ele ser confrontado, bombardeado, com
tantas coisas assustadoras.
Romanos 10:14-15 diz: Como, pois, invocarão aquele em
quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não
há quem pregue? E como pregarão, se não
forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o
evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.
Os “enviados”
estão amaciando a mensagem para agradar às pessoas. Os sermões já não são
marcantes, não fazem as pessoas pensarem, se autoanalisarem no dia seguinte,
não despertam fome e sede de Deus nos ouvintes.
Ouvi
alguém dizer que: “O evangelho muda uma sociedade”
e isto é uma verdade poderosa, mas a essência desse Evangelho não pode ser
negociada nem camuflada, pois trará a total perda de sua excelência.
Princípios
bíblicos devem ser obedecidos por qualquer pessoa!
Se eu
amaciar o confronto que o Espírito Santo quer trazer ao povo eu estou
trabalhando contra o Reino. Se houver conversões com um sermão assim, na
realidade serão decisões, pois uma mensagem que apresenta um evangelho nublado
nunca fará pessoas genuinamente convertidas, mas sim convencidas de que poderão
seguir a Deus sem que a necessária mudança aconteça e essa mudança é o que
chamo de conversão!
Sem
mudança, sem conversão e vice-versa!
("Duro é este discurso; quem o pode ouvir?" - João 6:60).
("Duro é este discurso; quem o pode ouvir?" - João 6:60).
Há quem defenda que toda essa frouxidão é em nome do amor,
mas Provérbios 3: 11-12 nos diz “Filho meu, não
rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua repreensão, porque o
Senhor corrige aquele quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.”
Não vou nem citar as questões de julgamento. Para isto basta
dar uma rápida passagem pela postagem “Julgar ou não
julgar: eis a questão”.
“Não estamos debaixo da lei, mas da Graça, somos livres.” Esta é
uma das afirmações que demonstram o quanto uma igreja precisa ressuscitar. É
como se estivem dizendo, todo transgressão já está perdoada. Se forem
questionados quanto ao cometimento de algum pecado a resposta será: - já me
arrependi e Deus me perdoou, bola pra frente, pois somos livres pela graça (com
“g” minúsculo), pois o Sangue de Jesus é que nos justifica!
Não sabem que estão,
na verdade, barateando a Graça Salvadora de Jesus, querem viver na Graça, mas
praticam as atitudes da lei. Não perceberam que viver verdadeiramente na Graça
é bem mais complicado que viver na Lei, isto acaba levando o rebanho a viver
não pela Graça, mas pela Misericórdia de Deus!
Tudo que acabo de descrever é uma triste realidade. E sempre
que houver alguém querendo esconder-se (como se fosse possível) dos olhos de
Deus com sua linda máscara será irremediavelmente na mais profunda negritude de
uma igreja morta!
* “Alguns pastores protestam,
alegando que suas igrejas, longe de serem mortas, estão repletas de orações
fervorosas e adoração a Deus. Contudo, nem todas as igrejas opulentas e
avivadas são necessariamente cheias de vida. A adoração vinda de lábios
impuros, na verdade, é abominação a Deus. O louvor que sai de corações cheios
de adultério, cobiça ou orgulho, não chega a Deus como aroma suave. Bandeiras
cristãs erguidas por mãos pecadoras não passam de ostentações arrogantes e
revoltosas”.
Resultados não são indicadores verdadeiros da aprovação de
Deus!
Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson
* Textos de David
Wilkerson (“Famintos
por mais de Jesus”) adaptados para o Blog Adorador
Extravagante.