segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

- CASAR PRA QUÊ?!!


Com a desvalorização do casamento em nossa cultura, junto com a relativização dos valores morais e a tendência contra tudo aquilo que é estabelecido, muitos cristãos nutrem esta idéia curiosa de que a Bíblia não ensina o casamento, o qual se resume num acordo mútuo de duas pessoas viverem juntas. Pronto, estão casadas diante de Deus.

Com isto, não é pequeno o número de evangélicos que têm uma vida sexual ativa com o namorado/namorada.

Este post deve-se à repercussão de um outro publicado no dia 22 de novembro, gerando opiniões diversas, atingindo a colocação de segunda postagem mais lida do blog. O título é “CARTA A EVANGÉLICO QUE FAZ SEXO COM A NAMORADA”!

Vamos em frente:

Há alguns dias fiquei impressionado com uma estatística publicada em um site evangélico após entrevistas feitas com jovens evangélicos de 22 denominações. Estes jovens, a grande maioria composta de solteiros, havia nascido em lar evangélico e eram frequentadores regulares de igrejas. De acordo com a pesquisa, 52% deles já havia praticado sexo. Destes, cerca da metade mantinha uma vida sexual ativa com um ou mais parceiros. A idade média em que perderam a virgindade era de 14 anos para os rapazes e de 16 anos para as moças.

Essa reportagem é de setembro de 2002. Desconfio que os números sejam ainda mais estarrecedores se forem atualizados para 2012.

Não vou aqui gastar muito tempo defendendo o que, acredito, a maioria dos nossos leitores já sabe que é nossa posição: sexo é uma bênção a ser desfrutada somente no casamento. Namorados que praticam relações sexuais estão pecando contra a Palavra de Deus. Mesmo que não tenhamos um versículo que diga "é proibido o sexo pré-marital" (desnecessário à época em que a Bíblia foi escrita, visto que na cultura do antigo Oriente não existia namoro, noivado, ficar, etc.), é evidente que a visão bíblica do casamento é de uma instituição divina da qual o sexo é uma parte integrante e essencial.

Alguns textos que mostram que contrair matrimônio e casar era uma instituição oficial entre o povo de Deus, e o ambiente próprio para desfrutar o sexo:

"...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações" (Dt 7.3).

"...Majorai de muito o dote de casamento e as dádivas, e darei o que me pedirdes; dai-me, porém, a jovem por esposa" (Gn 34.12).

"... e lhe dará uma jovem em casamento..." (Dn 11.17).

"... Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?" (Mt 9.15).

"... nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento" (Mt 24.38).

"... Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento" (Jo 2.1-2).

"... Estás livre de mulher? Não procures casamento" (1Cor 7.27).

"... Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento..." (1Tim 4.1-3).

"... Se um homem casar com uma mulher, e, depois de coabitar com ela, a aborrecer, e lhe atribuir atos vergonhosos, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Casei com esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem..." (Dt 22.13-14)

"... qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério" (Mt 5.32).

"... Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar" (Mt 19.10).

"... Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado" (1Cor 7.9).

"... Mas, se te casares, com isto não pecas; e também, se a virgem se casar, por isso não peca" (1Cor 7.28).

"... A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor" (1Cor 7.39).

"... ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade" (Jo 4.17-18).

"... alguém (o presbítero e/ou pastor) que seja irrepreensível, marido de uma só mulher..." (Tito 1.6).

"... quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido." (1Cor 7:1-2)

"... Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Heb 13.4).

"... que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação" (1Tes 4.4-7).


As passagens acima (e haveriam muitas outras) mostram que casar, ter esposa, contrair matrimônio é o caminho prescrito por Deus para quem não quer ficar solteiro ou permanecer viúvo. O casamento era, sim, uma instituição oficial em meio ao povo de Deus. As relações sexuais fora do casamento nunca foram aceitas, quer em Israel, quer na Igreja Primitiva, a julgar pela quantidade de leis contra a fornicação e a impureza sexual e pelas leis e exemplos que fortalecem o casamento como instituição para o povo de Deus em todas as épocas.

O ônus de provar que namorados podem ter relações sexuais como uma coisa normal é dos libertinos. Posso me justificar biblicamente diante de Deus por viver com minha namorada como se ela fosse minha esposa, não sendo casados? Como eu lido com essa evidência massiva de que o casamento é a alternativa bíblica para quem não quer ficar solteiro ou viúvo?

O que existe na verdade é aquilo que Judas menciona em sua carta, sobre pessoas ímpias que transformam a graça de Deus em libertinagem (Judas 4). Os argumentos do tipo, "quem casou Adão e Eva" demonstram o grau de má vontade e a disposição do coração de continuar na prática da fornicação, mesmo diante da resposta: "O caso de Adão e Eva não é nosso paradigma, a não ser que você tenha sido feito diretamente do barro por Deus e sua namorada tenha sido tirada de sua costela. Se não foi, então você deve se sujeitar ao paradigma que Deus estabeleceu para toda a raça humana, para os descendentes de Adão e Eva, que é contrair matrimônio, casar-se, um compromisso público diante das autoridades civis".

Os demais argumentos - "é melhor que os namorados cristãos tenham sexo responsável entre si do que procurar prostitutas, etc." nem merecem resposta. O que falta realmente é domínio próprio, castidade, submissão à vontade de Deus, amor à santificação (e vergonha na cara).

Chegamos ao ponto em que os rapazes e as moças cristãos têm vergonha de dizer, até mesmo em reuniões de jovens e de adolescentes, que são virgens.

Tenho compaixão dos jovens e adolescentes de nossas igrejas. Mas sinto uma santa ira contra os libertinos, que pervertem a graça de Deus, pessoas ímpias, que desviam nossa juventude para este caminho. "A vingança pertence ao Senhor" (Rom 12.19).



Um abraço no seu coração
Fique na Paz do Senhor Jesus
Pr. William Thompson

- VERDADE SEM AMOR OU AMOR SEM VERDADE! O QUE DÓI MAIS?


Um dos pontos que mais me chama a atenção no comportamento humano é a falta de coragem de se falar a verdade.
Sinceramente não compreendo por que temos a capacidade de falar e pensar de uma forma, porém, ao agir fazemos tudo diferente.
Levando ao campo das relações interpessoais então, é um desastre total.
Vez e outra ouço expressões como “Ah, é só uma mentirinha boba”,” Falei isso para não machucá-lo (a).”, “ Menti por necessidade”.
Será que realmente existe mentira boba? Que ao usá-la livraremos o outro do sofrimento?
Que há momentos em que dizê-la se faz imprescindível?
Por mais que eu tente, não consigo concordar com tais afirmações. Sigo a filosofia “Diga a verdade não importa as conseqüências”. Sempre fui assim e agora vejo o quanto é difícil encontrar pessoas que compartilhem desse mesmo pensamento. Não entendo por que muitos acreditam que dizendo uma mentira estará protegendo o outro de possível sofrimento. Na realidade não percebem que quando se conta uma “inverdade” estará somente abrindo um profundo abismo entre ele e a pessoa enganada.
Falar a verdade é tão simples e fácil. É lógico que às vezes ela machuca, provoca dores profundas, mas logo são sanadas. Já a mentira é um campo minado, cheia de obstáculos que ao ser descoberta a dor virá acompanhada de mágoa, desilusão, ódio e rancor.
Mentir é pior que trair, pois você priva o outro de viver uma real felicidade.
Sei que viver a verdade nua e crua é muito difícil. Eu vivencio isso. Mas, não há nada melhor do que termos a consciência tranqüila, de saber que apesar das dificuldades nossa vida é um jogo tão excitante que nos permite jogar de uma maneira livre e aberta.
Falando a verdade você tem: Liberdade de ação; segurança em poder olhar no olho do outro e expor o que pensa e sente; e adquire Confiança em si mesmo.
Mas, como vivemos em um mundo de aparências, onde por mais que você tente ser autêntico, verdadeiro, os outros não aceitam tal atitude. É mais conveniente aceitar uma mentira do que encarar a dura verdade.
Você deve saber que ao primar pela verdade você sempre será visto com certa desconfiança pelas pessoas que o cercam, não é fácil, é duro, mas cabe a você escolher o que é melhor para si.

As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras
Friedrich Nietzsche

Nós lemos e estamos carecas (eu literalmente) de conhecer o texto de João 8:32 - E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará, mas nos firmamos na vã filosofia de que existe uma tal verdade sem amor e que verdade sem amor é mentira! Eu julgo que isso é mentira, por que verdade é e sempre será verdade, seja qual for a circunstância. A mentira pode estar na má intenção de quem fala a verdade com segundas intenções. Por exemplo: um filho é adotivo, mas foi criado com todo amor e carinho sem saber de sua real situação biológica, vive feliz e isso é algo que nem de longe passa pela sua cabeça, mas um belo dia sua mãe entra numa demanda com uma vizinha que, por vingança resolve contar o que sabe ao rapaz que entra numa piração total e a gente pode imaginar o que advêm de uma situação dessas. A vizinha mentiu? Não!!! O que ela fez foi usar realmente a verdade sem amor, com intuito de vingança.

As nossas convicções nos levam a mentir em nome de um pseudo amor. Se o texto sagrado me diz que a verdade liberta por que as pessoas tentam transformar a verdade em algo vergonhoso, vexatório, dolorido. Será muito mais dolorido ao meu irmão saber que eu usei de uma mentira com a “intenção” de não fazê-lo sofrer. É sempre uma enorme hipocrisia quando alguém lança mão desse tipo de recurso “em nome do amor”! SE NÃO É CONVENIENTE DIZER A VERDADE, ENTÃO QUE SE FAÇA SILÊNCIO! Lembra daquele clichê que os celebrantes de casamento falavam (alguns ainda falam): “se alguém souber de alguma coisa que possa impedir este casamento que fale agora ou cale-se para sempre”!

Quando alguém lhe perguntar alguma coisa, seja sincero em sua resposta, só não use a sinceridade como arma camuflada de vingança, agressão ou escárnio. Às vezes, a verdade pode ser dura de ouvir, mas palavras amigas, amorosas e compreensivas tornam tudo mais fácil. A crítica, o julgamento e a recriminação são espelhos do que está oculto na alma de cada um. Não use o outro para descarregar suas frustrações, não se aproveite da fraqueza alheia para enaltecer o seu ego. Seja verdadeiro de uma forma digna, correta, com o único propósito de ajudar. E se você não encontrar nada de bom para dizer, simplesmente silencie. Não dizer nada é melhor do que ferir!

O amor pode morrer na verdade, a amizade na mentira.
Abel Bonnard


Verdade sem amor, amor sem verdade. Há alguns anos estava numa aula de neuro-linguística e a professora começou a relatar sobre uma jovem que era muito bonita e queria fazer cirurgias para mudar o seu rosto, o seu corpo e apesar de todos à sua volta dizerem que ela era linda, nada mudava seu intento, até que o cirurgião recomendou um psicólogo para fazer um acompanhamento, foi quando se descobriu que a jovem tinha raiva se ser bonita, pois havia sido vítima de um estupro e durante o ato o estuprador repetia que estava fazendo aquilo por que “ela era muito linda”. O fato de ela ser uma linda jovem não mudou, não se tornou uma mentira por não haver amor na forma com a qual o bandido lhe disse! Os traumas que acometeram a essa jovem talvez fossem menores se o bandido ficasse de boca fechada, tudo que ele dizia não passava de uma verdade hipócrita e nojenta.

PARA ENCERRAR:

“Seguindo a verdade em amor...” (Ef 4.15a). Uma frase curta que contém um desafio tão grande. O desafio de reconciliar o que nunca deveria ter sido separado.

Verdade e amor são duas faces da mesma moeda: o caráter de Deus. Não são dois guerreiros, um tentando vencer o outro. Ao contrário, são dois guias de uma mesma jornada que nos revelam a natureza de Deus e nos conduzem à sua maravilhosa presença, onde há plenitude de vida.

Em tempos de pós-modernidade, sofremos; confusos, com a falta de equilíbrio. Nossos traumas do passado nos convencem de que falar sobre uma verdade absoluta é desrespeitar o amor. Outros imaginam que a bandeira do amor não é uma luta tão digna quanto a corajosa imposição da verdade.

A verdade não passa de ideologia sem a aproximação misericordiosa do amor. O amor, por sua vez, se torna sentimentalismo sem a referência segura da verdade. “Verdade sem amor é legalismo. Amor sem verdade é hipocrisia”.

Como então conciliar as duas coisas? A resposta está no mesmo versículo: “…cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef. 4.15b). Cristo é tanto o exemplo do amor como a fonte da verdade. Sua autoridade divina personaliza tudo o que é digno. Seu sacrifício torna possível o horizonte inalcançável. Sua ressurreição anuncia um novo tempo e rasga o futuro, trazendo luz à escuridão das nossas dicotomias filosóficas. Crescer em Cristo é crescer na verdade e no amor.

Que o Espírito Santo nos ajude a caminhar juntos nesta jornada tão fascinante!


Um abraço no seu coração
Fique na Paz do Senhor Jesus
Pr. William Thompson

- EU NÃO CREIO EM DEUS!

  Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que espera...