Não
gosto de me envolver com política. Quem me conhece sabe disso.
Sou
militar reformado e já vi muita coisa acontecer neste país e os “meus sensores”
indicam que podemos estar às portas de um golpe. Não acredito que seja um golpe
militar, mas com certeza, um golpe de esperteza de pessoas que já estão
manipulando o povo que, como dizia o Ex-Presidente FHC: é massa de
manobra.
Se
voltarmos a um passado recente da nossa nação, vamos encontrar depois do golpe
de 1964 várias ações da contra inteligência militar que atuava pelo governo
ditatorial, mas que sua função era incriminar inocentes, a fim perpetuar a
ditadura no Brasil.
CASO PÁRA-SAR: Abril de 1968
No contexto da oposição aos comunistas e esquerdistas em geral, o regime militar brasileiro planejou várias ações com o intuito de incriminar setores de oposição por atentados e ataques: o mais conhecido desses foi o caso Para-SAR, ou Atentado ao Gasômetro.
Em 1968, o brigadeiro João Paulo Burnier, que era na época chefe de gabinete do ministro Márcio Melo, planejou explodir o gasômetro do Rio de Janeiro com o auxílio do Para-SAR, uma divisão da Aeronáutica empregada para salvamentos em local de difícil acesso. O objetivo era matar milhares de pessoas e divulgar um comunicado oficial colocando a culpa em "subversivos", aumentando o apoio ao governo.
O projeto foi levado adiante com grande segredo. Confiou-se a missão ao capitão-aviador Sérgio Miranda de Carvalho, que, no entanto negou-se a cumprir a missão e ameaçou denunciar Burnier caso tentasse levar o plano adiante com outro oficial.
Sérgio foi declarado louco e afastado da Aeronáutica em 1969. O caso continuou abafado até 1978, quando o brigadeiro Eduardo Gomes fez uma declaração defendendo seu colega, confirmando o projeto de explosão de gasômetros e destruição de instalações elétricas para criar pânico na população, revelando o caso para o conhecimento público.
Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%Sergio_Miranda_de_Carvalho
ATENTADO DO RIO CENTRO: Abril de 1981
Para a Comissão Nacional da Verdade (CNV), o atentado a bomba do Riocentro, em abril 30 de abril de 1981, tratou-se de um “tiro pela culatra”. Os militares arquitetaram as explosões, com o objetivo de incriminar grupos de oposição ao regime.
A conclusão é divulgada em texto da CNV publicado e assinado por Cláudio Fonteles, após análise dos documentos que estavam com o coronel reformado do Exército Julio Miguel Molinas Dias, assassinado em Porto Alegre em 2012. O conteúdo do baú do coronel foi divulgado em novembro de 2012 com exclusividade por Zero Hora. O jornalista descreve trechos de diálogos e outras anotações do acervo de Molinas, comandante do Destacamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) do Rio de Janeiro à época do atentado. A operação levou os militares ao centro de convenções Riocentro, no Rio, em 30 de abril de 1981, quando 20 mil pessoas se reuniam para um show musical pelo Dia do Trabalho.
A ação frustrada terminou com a explosão de duas bombas, sendo que uma detonou dentro do carro que estavam dois militares. O sargento Guilherme Pereira do Rosário morreu no local, enquanto o capitão Wilson Luiz Chaves Machado teve ferimentos graves, mas sobreviveu após ser socorrido.
Dividido em dias, horas e minutos, o acervo de Molinas descreve como o Exército tentou ocultar a trama. Fonteles conclui que o atentado foi “concebido e orquestrado para ser apresentado como ato terrorista insano a ser atribuído aos opositores do Estado Ditatorial Militar”.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br
“Fica evidente que havia dentro do Estado brasileiro, mesmo que fosse uma ditadura, um Estado paralelo, um Estado terrorista que praticava crimes hediondos e que lesava a humanidade.” Jair Krischke
Ainda
não sabemos o que está por trás dos acontecimentos, mas a verdade é que as
lições do passado nos mostram que os atos de vandalismo durante as
manifestações pacíficas do MPL pelo país podem, e acredito sinceramente que
seja possível, ter a participação de agentes de grupos interessados na quebra
da nação.
Marília Moschkovich,
socióloga, militante feminista, escritora,
e cronista do “Mulher Alternativa” e do “Outras Palavras” publicou um artigo
ontem, dia 19 de junho de 2013 com o título: “Está tudo tão estranho, e não é à toa - Um relato do quebra-cabeças que fui montando nos últimos dias”.
Me
senti na obrigação de concordar em gênero, número e grau com tudo o que foi
relatado por Marília: atos de vandalismo onde não havia manifestações, policia
ausente nesses locais e no Rio de Janeiro a polícia recua e se refugia na
ALeRJ, muito estranho.
Algumas
perguntas ficam no ar:
-
Quem verdadeiramente pode lucrar com essas manifestações?
-
Qual o objetivo ou propósito dessas pessoas?
-
Mais uma vez um ato popular legítimo está sendo usado para manobrar o povo e
depois os resultados serem usados contra ele (povo) mesmo?
O
meu Blog não se direciona a esses assuntos, mas só de pensar no que o futuro
possa estar nos reservando, sinto um asco e confesso que me bate certa
ansiedade.
Se
formos buscar nos anais recentes da história vamos ver que muitos dos políticos
que estão no poder ou nos bastidores do poder foram líderes de movimentos
estudantis, revolucionários e por aí vai, e hoje estão mamando nas tetas goradas
da república. Será que não estamos preparando uma nova geração de políticos, de
futuros “poderosos” e mamadores das tetas do poder?
Aguardemos
os próximos dias e vejamos, ou melhor, sintamos as consequências dos nossos
atos. Seremos beneficiados ou seremos vítimas frágeis de nós mesmos ao cairmos
em mãos inescrupulosas e peritas em manobrar as massas.
Talvez vocês achem absurdo o que está exposto no vídeo abaixo, mas pense na possibilidade de que isto esteja correto. Você, melhor, nós vamos chegar a conclusão que não passamos dessa verdadeira massa de manobra.
PRESTA
ATENÇÃO BRASIL!
Um
abraço no seu coração
Fique
na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr.
William Thompson