A parábola do fariseu e do publicano somente se
encontra em Lucas e contrapõe duas atitudes: a do fariseu, que pensa ganhar a
salvação com seu próprio esforço, e a do publicano, que reconhece a sua
condição de pecador e pede a Deus a conversão.
Como o fariseu, ignoramos muitas vezes, que a oração consiste em
reconhecer a grandeza de Deus e o nosso mínimo valor diante d’Ele. Imaginamos
que, se o mundo vai mal, a culpa é sempre dos outros e nunca nossa.
Sempre nos julgamos suficientemente justos, bons, puros, gente de bem. E
o mundo continua cheio de desonestos. Outro erro que cometemos é querer
resolver nossas relações com Deus sob um aspecto quantitativo.
O publicano sente-se pequeno e, por isso, sai do templo justificado.
Enfim, o tema da oração nos incomoda, exigindo que saiamos de nosso comodismo
farisaico. Deus torna justo aquele que o busca com fé.
Portanto, podemos encontrar na parábola duas mensagens que nos façam
refletir e agir: uma sobre a oração. Oração não é uma máscara sob a qual se
continua a levar uma vida banal, comum, qualquer. O essencial em nossa vida é
sabermos nos apresentar como pobres.
Na outra mensagem, o texto deixa bem claro que devemos não buscar a
“justiça” por nossas próprias obras, mas mudar de atitude e nos convertermos ao
Evangelho da graça.
Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr. William Thompson