Tenho observado e analisado as
coisas que vêm ocorrendo com as igrejas (deixando claro que o termo igreja aqui
se refere às pessoas) ultimamente, e sem querer ser santarrão (longe disso), tenho tentado não me escandalizar com a prática gospel de alguns irmãos.
Ser “crente” hoje é moda, ou melhor, ser “gospel”. Há algum tempo atrás cantores evangélicos eram
chamados de “cantores evangélicos”, mas hoje eles são “artistas do seguimento gospel”.
Comparecem a programas seculares como Programa do Jô, Caldeirão do Huck,
Esquenta, Raul Gil, Xuxa, Eliana, Gugu e por aí vai. E em todas essas mídias não consegui ver e ouvir
um que dissesse algo que pudesse engrandecer o nome do Senhor. O pior momento
ficou com o programa do Jô, quando o “artista” fala com propriedade e
prioridade do seu passado, como bebum, nas bandas em que atuou, que fez xixi em
um casal no momento de delirium tremens e outras baboseiras. Não vi, nem ouvi
nenhum desses “artistas” falarem quem são em Cristo Jesus, o que Jesus fez em
suas vidas, que Jesus de Nazaré cura, salva e liberta. Ninguém fala de transformação
de vida, de novidade de vida.
Impressionante que em coro todos dizem a mesma
coisa: “eu nasci para ser um adorador”, esquecendo-se de que todos nascemos para isto, Deus nos criou para isto,
para adoração a Ele como nosso Único Senhor.
Se dizem adoradores, mas se alguma
Comunidade quiser convidar um desses “artistas” terá que desembolsar um valor razoável,
pois o mais barato não cobra menos de R$ 50.000,00 (Cinquenta Mil Reais) sem
contar com as exigências de hotel, (não ficam em casa de irmãos, precisam de
privacidade), cachê da banda, camarim, comidas exóticas, toalhinhas, frutas, flores, tem que
depositar o sinal do valor combinado e até a hora do “show” todo o restante
precisa estar quitado, se faltar algum valor: nada feito, eles vão embora (e
não devolvem o que já foi pago).
Não vou dizer que se apresentar
num programa secular esteja errado, de forma alguma, o erro está no desvio do
foco, que sai de Jesus Cristo e passa para ele, o “artista”.
Eu tenho um vídeo com o Rodolfo
Abrantes, na realidade são dois vídeos, e no primeiro ele está na I.B. Lagoinha
e de certa forma “detona” com o “mercado gospel”, detona com os fãs gospel, com
a idolatria gospel. Já no segundo vídeo ele fala de sua experiência com Deus e
em momento algum ele enaltece o passado, o velho homem, mas exalta ao Senhor
Jesus pela transformação e pela vida que hoje vive na presença dEle! E digo que não conheço o Rodolfo pessoalmente,
nunca gostei da banda que tocava antes de se converter, mas passei a admirá-lo
como homem de Deus. Assista:
Entenda que nada disso acontece
sem a nossa permissão como “igreja”,
como consumidor, fã, admirador ou, seja lá o que for. Somos nós a “igreja” que
damos espaço para que isso aconteça e mais uma vez se faz necessário dizer: “O
SHOW TEM QUE ACABAR!”
Precisamos parar e fazer um
longo momento de confissão diante do Senhor, pedir perdão e mudar nossos
hábitos de adoração. Adoração genuína que flui do nosso coração diretamente ao
coração de Deus sem passar pelas cifras de mamom.
Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do
Senhor Jesus
Pr. William Thompson
Um comentário:
Que Deus te abençoe mais e mais e que continue usando sua boca para nos abençoar. Jaqueline Santos Ramos
Postar um comentário