quinta-feira, 25 de junho de 2015

- A ARMADURA DE DEUS: NOSSA PROTEÇÃO ESPIRITUAL!




Efésios 6: 10-18
Finalmente, irmãos, fortalecei-vos no Senhor, pelo seu soberano poder.
Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio.
Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares.
Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever.
Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça,
 e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz.
Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus.
Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.

FIQUE ATENTO:

O Apóstolo Paulo nos exorta dizendo “fortalecei-vos no Senhor”. Isso porque a força vem de Deus e cabe a nós exercitarmos nossa fé para sermos mais fortes no Espírito. Assim como precisamos do exercício físico para manter nosso corpo vigoroso e em bom funcionamento, o Espírito também precisa de um constante exercício de fé para se fortalecer e manter-se cheio de vida.

Importante: Paulo nos ensina a combater o MAL e não o MAU, ou seja, devemos combater o PECADO e não o PECADOR. “Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas [...] contra as forças espirituais do mal” Além disso, trata-se de um combate interior e não exterior. Paulo não fala de como enfrentar o pecado dos outros, mas de como enfrentar as raízes do pecado dentro de nós mesmos. “... para que possais resistir às astutas ciladas do inimigo.”

Tal como o soldado que vai para a guerra, assim é o cristão. Para ser um bom soldado é preciso muito treino, astúcia e força. O cristão também necessita de elementos fundamentais para combater o mal. E, para isso, nada melhor do que usar a armadura de Deus.

1 - Primeiramente devemos estar cingidos com a verdade. Na Bíblia, estar com a cintura cingida significa estar de prontidão, pronto para o trabalho. É por isso que Paulo fala de um estado de alerta. É estar atento às diversas situações da nossa vida e discerni-las à luz da verdade. O compromisso com a verdade deve estar na base de nossas atitudes e pensamentos.

Quando faltamos com a verdade estamos favorecendo o inimigo a entrar em nosso terreno e sugerir nossas próximas atitudes. Jesus mesmo disse que é o caminho, A VERDADE e a vida. CINGIR-SE COM A VERDADE SIGNIFICA GUIAR NOSSOS PASSOS DE ACORDO COM AQUILO QUE JESUS ENSINOU.

É interessante também associar que o ato de cingir-se consiste em amarrar a veste com um cordão que passa pela cintura à altura dos rins. Considerando que para o povo da bíblia os rins eram o lugar dos sentimentos (assim como o coração é para nós, hoje), podemos ainda acreditar que Paulo estivesse justamente nos orientando a “amarrar” nossos sentimentos com o “cordão da verdade”.

Sentimentos verdadeiros, enraizados na verdade que é Jesus, são o primeiro passo para superar o mal. Examinemos nossos sentimentos e vejamos se são verdadeiros, se estão cingidos pela verdade que é Jesus e, se não, reflitamos sobre como fazer isso.

2 – Depois vestimos nosso corpo com a couraça da justiça. Ora, a justiça é fonte de inúmeras bênçãos para o ser humano.

“Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados.” (Mt 5,6)
“Felizes os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.” (Mt 5,10)
“Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo mais vos será dado por acréscimo.” (Mt 6,33)

Quem busca a justiça de Deus, recebe dEle a justa recompensa do Reino dos Céus e tudo aquilo de que necessita é dado por acréscimo. Ela é uma couraça, pois quem se reveste de justiça recebe a justiça e as bênçãos de Deus, de modo que ai o mal não pode entrar.

Mas cuidado! A couraça deve estar também ligada ao cordão da verdade, de modo que tudo aquilo que Jesus ensinou devemos praticar e ensinar também. “Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.” (Mt 5,20)

3 – Os pés devem estar calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da Paz. Ir aonde o Espírito mandar. Atender sempre ao chamado do Senhor.

Devemos aqui lembrar o que Deus disse a Moisés: “Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa.” (Ex 3,5b) Fica claro que devemos tirar nossas vaidades e “achismos” e calçar a prontidão para o serviço e as ideias do Evangelho. Logo depois de Moisés tirar as sandálias Deus diz: VAI, eu te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo. [...] EU ESTAREI CONTIGO, respondeu Deus.” (Ex 3,10b.12a)

O calçado é aquilo que protege os pés das pedras do caminho. Dá firmeza no andar e dissipa o medo de se machucar. Por isso quem calça a prontidão do Evangelho segue firme em seu caminho, pois Deus está com ele. Aquele que tira suas próprias ideias para “calçar” a prontidão do Evangelho tem a presença certa de Deus em sua vida.

4 – Segundo Paulo, devemos usar, principalmente, o escudo da fé, para apagar os dardos inflamados do Maligno. Ora, o escudo é aquilo que protege o soldado de ser ferido ou até mesmo morto. Paulo ensina que nossa fé deve ser essa proteção.

São várias as passagens em que Jesus diz “A tua fé te curou” ou “A tua fé te salvou”. Se Jesus fez questão de mostrar várias vezes que a fé realiza prodígios, devemos fazer dela um elemento indispensável em nosso combate diário. A fé é o escudo que nos fecha para o mal e, ao mesmo tempo, nos abre para a graça de Deus.

Mas cuidado! Um escudo fragilizado não suporta o combate. Para estarmos bem protegidos é preciso ter um escudo fortalecido. Por isso os discípulos sentiram dificuldades:

“19. Então os discípulos lhe perguntaram em particular: Por que não pudemos nós expulsar este demônio?
20. Jesus respondeu-lhes: Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela irá; E NADA VOS SERÁ IMPOSSÍVEL.” (Mateus 17: 19-20)

Devemos, pois, fortificar nossa fé para que ela nos seja um escudo prodigioso. Um escudo que apaga dardos inflamados, não pode ser de madeira. Deve ser de metal. E para forjar um escudo de metal é preciso fogo. Dessa forma concluímos que o escudo da fé, para ser forte e resistente e apagar o fogo do inimigo, precisa ser forjado no fogo do Espírito. Deixemos nossa fé arder no fogo do Espírito para que seja para nós escudo de salvação e realização de prodígios.

5 – Também compõe a armadura o capacete da salvação. O capacete é a parte da armadura que protege a cabeça dos ataques inimigos. Dessa forma, Paulo, ao propor o capacete da salvação, está querendo dizer que aquele que coloca a salvação em sua cabeça mantém-se livre de pensamentos impuros.

Quando se combate com o objetivo da salvação, os demais pensamentos não penetram o nosso íntimo. Ora, o pior pensamento para aquele que combate é o medo, que o impede de agir e faz buscar uma posição de comodismo. No combate da fé, o capacete da salvação ajuda a livrar dos medos e demais pensamentos mundanos. Não devemos ter medo, pois Deus está conosco.

6 – Por fim, a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. A espada é a arma com que lutamos. É com ela que derrotamos o inimigo. Diz a carta aos Hebreus: “A palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes...” (Hebreus 4: 12)

Mas a espada não é uma exclusividade do cristão. O inimigo também tem suas espadas. E, assim como a nossa espada é a palavra de Deus, o inimigo também se utiliza da palavra para nos ferir. A manipulação da palavra, a deturpação do sentido, a interpretação errada apenas para benefício próprio, tudo isso é espada do inimigo.

No deserto, vemos claramente o inimigo manipulando a palavra, fazendo dela uma espada quebrada e enferrujada para ferir Jesus. Mas Jesus também brandiu a sua espada, a palavra viva e eficaz, forte e inquebrantável, e destruiu as armas do inimigo. (Mt 4,1-11)

No duelo das espadas, vence a mais forte. E para fazer uma espada forte é preciso temperá-la no fogo e depois enrijecê-la na água. É preciso deixar a palavra de Deus formar-se em nós, temperada pelo fogo do Espírito, enrijecida pela água que jorra diretamente do Trono de Deus. A mesma água que jorrou do coração de Jesus, para curar os corações e lavar os pecados, junto ao fogo do Espírito Santo que habita em nós e nos dá a vida.

Peçamos a deus essa água e esse fogo para forjar em nós a armadura dele. Que sejamos verdadeiros guerreiros do espírito. Sempre prontos a combater o mal. Perseverando na oração, em todas as circunstâncias, suplicando por nós e por todos os cristãos, combatentes na fé.


Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson


quarta-feira, 3 de junho de 2015

- IGREJA CORROMPIDA - EVANGELHO MORNO

“Portanto digo isto, e testifico no Senhor, para que
não mais andeis como andam os gentios,
na vaidade da sua mente, entenebrecidos no entendimento,
separados da vida de Deus pela ignorância que há neles,
pela dureza do seu coração.”
(Efésios 4:17-18)

Por: Pastor Reinaldo Ribeiro







Desde o início do século XXI, inúmeras mudanças ocorreram no meio evangélico provocando um redirecionamento da fé. Fruto de um processo lento e avassalador ocorrido desde a década de 80 (talvez até antes), sua moral, dentre outras, entrou em declínio. Por que isto aconteceu? A resposta para tal questão é robusta, não podendo ser apresentada como algo específico. As alterações são resultados de muitas interferências dos homens de poder que ficaram secularizados e modificaram o discurso da pregação de um Evangelho que muda vidas para vidas que decidiram mudar o Evangelho.

Cesar Castellanos, Kenneth Hagin e Benny Hinn transformaram suas experiências em doutrinas, rompendo com a ortodoxia histórica da Igreja e fermentando o evangelicalismo com heresias. Adeptos de suas convicções, alguns brasileiros crédulos (pastores e pastoras liberais) e cúmplices fervorosos como Renê Terranova, Valnice Milhomens, Casal Estevam e Sônia Hernandez, Bispo Rodovalho dentre outros, recepcionaram aqui no Brasil o conteúdo doutrinário advindo desses e tantos outros hereges e proclamam em seus púlpitos as falácias de seus propalados “profetas”. Como já era de se imaginar, a consequência foi e continua sendo devastadora.

O tradicionalismo que é visto como conservador e ultrapassado, foi desbancado para dar lugar às experiências particulares de alguns oráculos desta nova ordem evangélica. O conservadorismo foi e continua sendo rejeitado, pois os novos valores adquiridos com tantas experiências extra bíblicas e antibíblicas caíram na graça de um povo não compromissado com a causa maior do Evangelho: a abnegação. O credo apostólico foi ignorado e a sã doutrina foi subvertida para dar lugar a uma versão gospel dos sistemas mundanos em plena Igreja. Trata-se de algo trágico, que jamais deveria ter acontecido, mas que convém se evidenciar para confirmar a apostasia final profetizada claramente na Bíblia.

A igreja evangélica está numa situação tão escandalosa que o testemunho pessoal já não mais importa. Ter uma conduta irrepreensível, ilibada e devotada é tido como algo obsoleto, uma postura de gente quadrada. O crente moderno gosta de fazer o que o mundano faz: adere aos modismos e à sensualidade visual, é aproveitador (um dos males da cultura brasileira), age por egoísmo e interesse, não se preocupa com uma vida interior devotada a Deus, mas com o embelezamento artificial exterior, gosta de ouvir músicas mundanas, veste-se sem pudor, tem a língua afiada para proferir torpezas, piadas sujas ou para exigir direitos. A liturgia moderna "sacraliza" danças coreográficas e sensuais dentro da igreja e até mesmo pastores humoristas lotam igrejas e casas de espetáculos, trocando sua "pregação descolada" pela fortuna gerada na bilheteria, pois o que eles receberam de graça, de graça eles não dão. O crente moderno não é mais um adorador - ele agora é cantor gospel. Encontros de louvor são coisas do passado, agora crentes pulam, gritam e entram em êxtase em shows que não deixam nada a dever para o mundo. O crente moderno profetiza e reivindica para si o melhor desta terra, mas não aceita os deveres espirituais, morais e sociais da fé cristã – os quais são a única forma de diferenciar um cristão de um ímpio, interna e externamente.

Na verdade, ser evangélico hoje é uma mistura de tendências da moda, hedonismo, ativismo politiquista, crise ética, relativismo moral, sincretismo religioso e de uma rebeldia explícita. Além disso, os referenciais dessa massa sem conversão são os cantores gospel, os apóstolos da prosperidade, os pregadores da mídia mercantilista e as celebridades "convertidas desse" novo momento. A Igreja é um clube. O louvor é um show. O evangelho é uma curtição. Revelações são idolatradas. Bíblia, nem pensar.

Essa modificação no cenário evangélico reprimiu a influência do Santo Espírito. Não há muitas conversões com constrangimento e compulsão como houve em Atos. Não há mais temor como existe nas Escrituras. O genuíno poder de Deus, seguido de milagres e maravilhas, deu lugar a uma encenação midiática, de feições teatrais flagrantes, cujo único fruto tem sido a perda da credibilidade cristã e o fornecimento de munição para as ideologias racionalistas e agnósticas. Nunca foi tão fácil ser ateu e esse mérito é todo da "igreja moderna".

Mas ainda temos uma boa notícia para propagar aqui. Há muitos joelhos que decididamente não se dobram aos baalins e mamons usurpadores do santuário cristão. Louvamos a Deus por essas vidas e aqui as estimulamos a permanecerem firmes e distantes desse avassalador processo de secularização da Igreja. O trigo conhece o seu papel de santidade no reino. Já o joio assume um compromisso que se limita a programações, decretos apostólicos e visões fajutas. À Noiva de Cristo cabe pregar a Palavra e viver por ela. 

A maioria dos evangélicos esqueceu esse preceito e por esse 
motivo também será esquecida no tempo das bodas.


Um abraço no seu coração 
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson


- EU NÃO CREIO EM DEUS!

  Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que espera...