quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

- RESPONDA DE ALMA E ESPÍRITO!


Imagine que até o final deste ano todas as pessoas que te ofenderam, te prejudicaram ou te magoaram durante sua vida, MORRERÃO!

Só há uma maneira de se evitar tal coisa: O SEU PERDÃO puro, sincero, irrestrito e de coração!
Qual seria sua decisão?

Responda de alma e espírito!













Um abraço no seu coração!
Fique na Paz do Senhor Jesus!
Pr. William Thompson

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

- EVANGÉLICO SIM; E SEM VERGONHA!


Romanos 1:16-17
16 - Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
17 - Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.

Eu não me Envergonho do Evangelho (Romanos 1,16-17). Em nossos dias o significado da palavra evangelho está longe daquilo que ela realmente significa. Reduzimos a ideia sublime contida nesses escritos, a uma ideia marcada pela religiosidade, pelos desejos meramente humanos, confundimos de forma até enfática, evangelho com evangélico; que é o mesmo que confundir aquilo que é santo com o que é impuro. Digo isto, não com alegria, mas com tristeza, porque muitos hoje que se dizem evangélicos, não tem parte com o evangelho, usam para atender aos seus desejos pecaminosos, maus e irrelevantes. Evangélicos que não reconhecem o caminho da cruz não são dignos do Evangelho. 




O Pr. Charles Spurgeon dizia: “A falta de pureza na fé costuma ser ocasionada pela ausência de conversão. Se tais homens tivessem experimentado o poder do evangelho em suas almas, não o teriam abandonado tão facilmente para ir à busca de fábulas”.
Estamos numa sociedade que busca estas fábulas. Que fazem de Cristo a máquina de atender os seus desejos. Numa sociedade que não existe mais o comprometimento com o evangelho, o comprometimento com Jesus Cristo. Estamos na sociedade do tem que funcionar. Se Jesus Cristo não funcionar podemos descartá-lo, trocá-lo, fazer reclamações a Deus. Dizer Deus, não está funcionando, não foi isso que comprei, preciso que o senhor troque, mande um anjo aí, mais eficiente, mais rápido, mais simples. O mais triste de toda essa história é que essas pessoas vão domingo após domingo a várias igrejas e acreditam fielmente que se converteram, quando na verdade nunca passaram pela a cruz de Cristo. As pessoas estão achando que Jesus é uma máquina que simplesmente funciona e elas têm chamado isso de evangelho. Evangelho não é uma ideia. Não é uma filosofia, pois essas vêm e passam. Evangelho não é um dogma da igreja, porque na verdade ele traz a própria a verdade que deve ser lida e interpretada e acima de tudo vivida. Evangelho não é uma motivação para prosperar financeiramente na vida. Evangelho não é um fábula qualquer contada por quatro loucos e confirmada por tantos outros. Isso definitivamente não é evangelho. Mas aqueles que desejam viver piedosamente aquilo que o evangelho os conclama a viverem, têm se sentido constrangidos.

Romanos capítulo 1:16 Paulo diz que “Não se envergonha do evangelho porque ele é poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. Se o evangelho é poder de Deus ele está acima de nossa compreensão, está acima de nossos projetos, nossos desejos, sonhos, está acima da própria vida e da própria morte. Paulo não se envergonha do evangelho porque estas boas novas são o poder de Deus, cujo propósito e alvo são a realização da libertação e salvação do homem pecador. Um homem obtém tal salvação quando a sua constante reação individual diante do evangelho é a confiança e crença – todo aquele que crê. O evangelho aponta para a fé em Jesus Cristo, e confiar em Cristo é entregar-se . Confiar em Cristo é envolver-se totalmente nas verdades eternas ensinadas por Ele e a respeito dEle no Novo Testamento. Em Efésio 1,13 Paulo nos diz que o evangelho é a verdadeira mensagem da parte de Deus: “A mesma coisa aconteceu também com vocês. Quando ouviram a verdadeira mensagem, a boa notícia que trouxe para vocês a salvação, vocês creram em Cristo. E Deus pôs em vocês a marca de proprietário quando lhes deu o Espírito Santo, que Ele havia prometido”.

Devemos estar atentos para o fato de que aqueles que receberam a mensagem do evangelho e aceitaram foram marcados com o selo do Espírito Santo. Isso quer dizer que é necessária uma transformação total em nosso ser, e um envolvimento de tal modo com Jesus Cristo que produza uma sinceridade moral, uma dedicação e uma consagração visível em todos os aspectos da vida. Com isso, vale entender a mensagem que nos diz que já não vivemos mais, mas Cristo vive em nós. Esse é o verdadeiro sentido do evangelho: permitir que Jesus Cristo viva em nós! Trazendo isso para termos práticos em comparação com que o fizemos no início, afirmamos que é necessária uma maior responsabilidade por parte daqueles que se dizem seguidores de Jesus Cristo. Dessa maneira entramos na segunda parte do texto que lemos hoje: “ele é a justiça de Deus que se revela, pela fé e para a fé, segundo o que está escrito: o justo viverá pela fé”. Entendemos essa justiça como a natureza santa de Deus, seu próprio caráter justo. Todavia essa justiça não é meramente uma descrição de um atributo divino, mas também se subentende uma espécie de natureza que ele injeta nos remidos. Os homens, uma vez transformados segundo a imagem de Cristo, em sentido bem real e literal, participam da santidade de Deus”. Em Mateus 5,48 está escrito: “Portanto, sejam perfeitos em amor, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu”. Isso indica a doação das perfeições morais aos remidos. É a agência do evangelho que produz essa natureza nova dos homens. Essa justiça nos é dada de fé em fé. O cristão só alcança essa justiça através da Fé em Jesus Cristo, ela é essencial para o homem ser justo. Todas as suas ações serão determinadas por ela. O caminho a ser seguido é o caminho indicado por Jesus Cristo, o caminho do Evangelho. Gostaria de terminar hoje com o prefácio do Novo Testamento, escrito no ano de 1534 por João Calvino. Um resumo belo do evangelho:
“Sem o evangelho tudo é inútil e vão; sem o evangelho não somos cristãos; sem o evangelho toda riqueza é pobreza; toda sabedoria, loucura diante de Deus; toda força, fraqueza; e toda a justiça humana jaz sob a condenação de Deus. Mas pelo conhecimento do evangelho somos feitos filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo, compatriotas dos santos, cidadãos do Reino do Céu, herdeiros de Deus com Jesus Cristo, por meio de quem os pobres são enriquecidos; os fracos, fortalecidos; os néscios, feitos sábios; os pecadores, justificados; os solitários, confortados; os duvidosos, assegurados; e os escravos, libertados”.

O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o aquele que crê. Assim, tudo o que poderíamos pensar ou desejar deve ser achado somente em Jesus Cristo.

Um abraço no seu coração
Fique na Paz do Senhor Jesus
Pr. William Thompson


Texto adaptado

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

- AOS NOSSOS “AMIGOS” E CRÍTICOS ANÔNIMOS!


Sempre que postamos alguma matéria mais contundente, mais confrontadora, surgem diversos comentários. Alguns favoráveis, outros mais ácidos e muitos absurdamente desconectados com o próprio texto. Dentre esses, destaco aqueles que, "protegidos" sob a máscara do anonimato (a coragem dos covardes), destilam todo o ódio teológico típico da mentalidade talibã dos legalistas.

Em sua maioria, esses gladiadores anônimos da verborréia teológica usam sempre a mesma arma: comparação! "Quantas almas vocês já ganharam?" É como se o reino de Deus fosse reduzido às estratégias de marketing das grandes empresas: quem ganha mais é quem produz mais! Esse evangelicalismo da produtividade confunde o reino com uma competição barata, onde os supostamente mais aptos (a velha lei do mais forte) sempre vencem.

"Por que, ao invés de criticar, vocês não evangelizam?" Simples! Porque não é qualquer tipo de pregação que pode ser, de fato, evangelização. Evangelizar não é pregar uma teologia (seja ela qual for), mas o puro e simples Evangelho da Graça. Nesse Evangelho da Graça, é a essência que conta, não a evidência. É o miolo, não a casca. É a Graça, não a Lei. O que Jesus mais fez em sua estadia por aqui foi CRITICAR pesadamente os fariseus e sua teologia do "eu faço mais do que você".

"Cuidado! Deus vai cobrar de vocês" É a maldade teológica. A teologia da retribuição. É a Guantánamo da teologia. Estranho essa veia bélica dos que se dizem evangélicos, mas não amam como Jesus. É uma teologia da ira, da irritabilidade: "quebra, mata, arrasa, pesa tua mão", uma espiritualidade da destruição. E o pior é que nessa destruição tenta-se legitimar uma santidade: "Vocês vão ver o quanto somos santos quando Deus detonar vocês". Ou seja, uma santidade que só se legitima na desgraça alheia. Se esse fosse o Jesus do Novo Testamento, não teria sobrado um único romano pra contar a história.

Louvo a Deus pelo fato magistral de a Bíblia não legitimar uma prática da comparação. Assim como não há como comparar a glória por vir, também não há como comparar níveis de santidade a partir de contabilidades eclesiásticas da culpa. Graças a Deus que, em Cristo, estamos livres da tentativa de agradar, livres para um amor que não é escravo dos números, nem dos bancos de dados das al-qaedas divinas.

Quer comparar? Experimente servir a Deus sem as neuroses legalistas e as invencionices dos falsos mestres... Não há comparação!



Um abraço no seu coração!
Graça e Paz!
Pr. William Thompson


Texto adaptado.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

- ANO NOVO: ALGUÉM TEM ALGUMA IDEIA?


Todos os anos é a mesma coisa. Os líderes eclesiásticos anunciam a "palavra profética" que guiará seus ministérios durante o decorrer do novo ano. Geralmente são frases de efeito tais como "Ano da Dupla Honra", "Ano da Conquista", "Ano da Multiplicação", "Ano da Restituição", Ano Disso, Ano Daquilo etc.

Eles bem que poderiam ser um pouco mais criativos, lançando frases como "Ano da Humildade","Ano do Amor ao próximo", ou "Ano do Perdão", e admitir que não se trata de palavras proféticas, mas tão-somente de slogans cujo objetivo é atrair o interesse das pessoas para os seus ministérios. Tudo não passa de marketing.

Mas quem se sentiria atraído por tais slogans? Quem está interessado em servir ao semelhante, perdoar os inimigos, andar humildemente? Todos querem mesmo é ter suas necessidades supridas, seus desejos saciados, seus sonhos realizados.

Enquanto isso, entidades seculares lançam campanhas de conscientização contra o racismo, a corrupção, a devastação do meio-ambiente, etc. A Igreja Católica, por sua vez, lança campanhas falando de solidariedade, fraternidade e até de ecologia.

Se a igreja evangélica não der uma guinada de 180 graus, vai acabar perdendo o pouco que lhe resta de credibilidade e pertinência.

O fato é que, tornamo-nos agremiações religiosas anacrônicas, centradas em seu próprio umbigo, indiferentes às demandas da sociedade. Só damos a cara a tapa quando o assunto é de ordem moral, como o homossexualismo. Não estamos preocupados com a corrupção crônica de nossa sociedade, nem com questões éticas e sociais. Nossas marchas são sempre com a intenção de demonstrarmos nosso capital político, a fim de barganharmos com os poderes constituídos. Não somos boca para os mudos, nem mãos estendidas para os excluídos.

As igrejas deixaram de ser voz profética em favor do oprimido, para tornarem-se franquias de ministérios megalomaníacos, cuja mensagem é pasteurizada, os cultos padronizados, e os obreiros (cópias fiéis de seus líderes) produzidos em série numa escala industrial. Por isso, sucursais (não congregações) pipocam a dois por um em todo território nacional.

O mundo nos menospreza, e não sem razão. Deveríamos nos envergonhar desse triunfalismo infantil e barato, voltando-nos para fora de nós mesmos, isso é, na direção do outro, de suas necessidades, de seus questionamentos.

Em Sua primeira aparição pública após o batismo, Jesus escolheu uma passagem das Escrituras e leu-a em plena sinagoga, usando-a como anúncio de intenção do Seu ministério:

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para anunciar boas-novas aos pobres. Enviou-me para proclamar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, para libertar os oprimidos, e anunciar o ano aceitável do Senhor." Lucas 4:18-19

Infelizmente, fazemos uma leitura espiritualizada desta passagem, perdendo sua essência subversiva e revolucionária. Os pobres em questão não eram pobres espirituais, e sim vítimas daquele sistema corroído pela injustiça romana. Além de pobres, Jesus também os chama de cativos, cegos e oprimidos. Aquele era o anúncio da chegada de um novo tempo, chamado de "Ano aceitável do Senhor". Tratava-se da proclamação da chegada do Reino de Deus, em que vigoraria a graça, e que priorizaria os excluídos e marginalizados pelo sistema.

Acabando de ler essa passagem, Jesus "fechando o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se. Os olhos de todos na sinagoga estavam direcionados para ele. Então começou a dizer: Hoje se cumpriu esta Escritura que acabastes de ouvir" (vv.20-21).

Aquele "ano aceitável" ainda não terminou. Independentemente do calendário a que estamos submetidos, aquela palavra não perdeu sua vigência. É sob ela que a igreja cristã deve avançar, ignorando agendas políticas e ideológicas, e promovendo a subversão reinista.*

O problema não é adotarmos slogans, lemas anuais, ou coisa parecida. O problema é perdermos o foco, voltando-nos para nossos projetos pessoais em detrimento do projeto do Reino. A escolha soberana de Deus não deve ser vista apenas como um privilégio, mas como um voto de confiança. Porém, para nós, este não é o "Ano dos Escolhidos" ou coisa parecida. Mas continua sendo o "Ano aceitável do Senhor".

Espero que esta reflexão contribua para o amadurecimento da igreja cristã no Brasil.

Tenham todos um 2013 surpreendente, repleto de amor, sinceridade, perdão, fidelidade, e todas as virtudes impressas em nosso caráter pelo Espírito da Graça.
* Reinista = alusão ao Reino de Deus






Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr. William Thompson


Texto adaptado.

- EU NÃO CREIO EM DEUS!

  Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que espera...