quinta-feira, 7 de novembro de 2013

- A IGREJA MORTA.



Um amigo meu, morador de em Mogi Guaçu, interior do Estado de São Paulo,  que pediu para não ser identificado, me passou via Skype  um pequeno texto escrito por David Wilkerson em seu livro “Famintos por mais de Jesus (CPAD)” que afirma de modo muito preocupante:

* “O lugar mais conveniente para trazer alívio à consciência de alguém que procura esconder-se dos olhos inflamados de um Deus Santo é o interior de uma igreja morta!”


Confesso que fiquei intrigado e comecei a indagar de Deus por que razão haveria alguma igreja morta?
Não demorou muito e um turbilhão de respostas começou a encher minha mente e coração. Uma igreja não é um prédio, um endereço na lista telefônica; igreja é um ajuntamento de pessoas com intenção pré-clara de celebrar ao Deus Vivo e Poderoso.

Igreja é uma composição de pessoas que individualmente são pregadoras da Palavra de Deus e que lutam para expandir o Seu Reino sobre a terra, mas se estão mortas, como pregarão, como celebrarão e, imediatamente me veio à mente um grande cemitério com sepulturas pintadas de branco, mas por dentro cheias da podridão de seus cadáveres (Mateus 23:27).
*“As igrejas estão sendo invadidas pelo adultério, divórcio, fornicação, homossexualismo, mantras, psicologia antibíblica, ensinamentos da Nova Era e os pastores se defendem com o clássico: “isso não tem nada a ver”. Muitos jovens crentes estão se voltando para as drogas e o sexo ilícito, tentando preencher o vazio de suas almas. Isso acontece porque muito do que se diz em nossos púlpitos, quando muito, serve apenas para nos agradar. Os sermões não são substanciais e nem difíceis de se engolir. 

Na verdade, são ‘divertidos’. As histórias são bem contadas, as aplicações fáceis e práticas, e nada do que é dito chega confrontar os ouvintes”. Há casos verídicos de pastores que não veem a fornicação como pecado, pois declaram que se um casal se relaciona sexualmente antes do casamento, diante de Deus já estão casados e isto já basta. Igreja morta!
Pregar contra o pecado é algo que deve ser feito somente em último caso, inferno então, nem pensar!
São coisas que assustam e afugentam as pessoas. Imagine o trabalho que dá para levar um visitante à igreja e lá ele ser confrontado, bombardeado, com tantas coisas assustadoras.
Romanos 10:14-15 diz: Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?  E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.
Os “enviados” estão amaciando a mensagem para agradar às pessoas. Os sermões já não são marcantes, não fazem as pessoas pensarem, se autoanalisarem no dia seguinte, não despertam fome e sede de Deus nos ouvintes.
Ouvi alguém dizer que: “O evangelho muda uma sociedade” e isto é uma verdade poderosa, mas a essência desse Evangelho não pode ser negociada nem camuflada, pois trará a total perda de sua excelência.
Princípios bíblicos devem ser obedecidos por qualquer pessoa!
Se eu amaciar o confronto que o Espírito Santo quer trazer ao povo eu estou trabalhando contra o Reino. Se houver conversões com um sermão assim, na realidade serão decisões, pois uma mensagem que apresenta um evangelho nublado nunca fará pessoas genuinamente convertidas, mas sim convencidas de que poderão seguir a Deus sem que a necessária mudança aconteça e essa mudança é o que chamo de conversão!
Sem mudança, sem conversão e vice-versa!
("Duro é este discurso; quem o pode ouvir?" - João 6:60)
Há quem defenda que toda essa frouxidão é em nome do amor, mas Provérbios 3: 11-12 nos diz “Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua repreensão, porque o Senhor corrige aquele quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.”

Não vou nem citar as questões de julgamento. Para isto basta dar uma rápida passagem pela postagem “Julgar ou não julgar: eis a questão”.

“Não estamos debaixo da lei, mas da Graça, somos livres.” Esta é uma das afirmações que demonstram o quanto uma igreja precisa ressuscitar. É como se estivem dizendo, todo transgressão já está perdoada. Se forem questionados quanto ao cometimento de algum pecado a resposta será: - já me arrependi e Deus me perdoou, bola pra frente, pois somos livres pela graça (com “g” minúsculo), pois o Sangue de Jesus é que nos justifica!

 Não sabem que estão, na verdade, barateando a Graça Salvadora de Jesus, querem viver na Graça, mas praticam as atitudes da lei. Não perceberam que viver verdadeiramente na Graça é bem mais complicado que viver na Lei, isto acaba levando o rebanho a viver não pela Graça, mas pela Misericórdia de Deus!

Tudo que acabo de descrever é uma triste realidade. E sempre que houver alguém querendo esconder-se (como se fosse possível) dos olhos de Deus com sua linda máscara será irremediavelmente na mais profunda negritude de uma igreja morta!

Oséias 4:6 - O meu povo perece por falta de conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.

* “Alguns pastores protestam, alegando que suas igrejas, longe de serem mortas, estão repletas de orações fervorosas e adoração a Deus. Contudo, nem todas as igrejas opulentas e avivadas são necessariamente cheias de vida. A adoração vinda de lábios impuros, na verdade, é abominação a Deus. O louvor que sai de corações cheios de adultério, cobiça ou orgulho, não chega a Deus como aroma suave. Bandeiras cristãs erguidas por mãos pecadoras não passam de ostentações arrogantes e revoltosas”.
Resultados não são indicadores verdadeiros da aprovação de Deus!



Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson



* Textos de David Wilkerson (“Famintos por mais de Jesus”) adaptados para o Blog Adorador Extravagante. 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

- A CRUZ E A PRATA! ADORANDO A YEHOWAH E A MAMOM


Tenho observado e analisado as coisas que vêm ocorrendo com as igrejas (deixando claro que o termo igreja aqui se refere às pessoas) ultimamente, e sem querer ser santarrão (longe disso), tenho tentado não me escandalizar com a prática gospel de alguns irmãos. 

Ser “crente” hoje é moda, ou melhor, ser “gospel”.  Há algum tempo atrás  cantores evangélicos eram chamados de “cantores evangélicos”, mas hoje eles são “artistas do seguimento gospel”. Comparecem a programas seculares como Programa do Jô, Caldeirão do Huck, Esquenta, Raul Gil, Xuxa, Eliana, Gugu e por aí vai.  E em todas essas mídias não consegui ver e ouvir um que dissesse algo que pudesse engrandecer o nome do Senhor. O pior momento ficou com o programa do Jô, quando o “artista” fala com propriedade e prioridade do seu passado, como bebum, nas bandas em que atuou, que fez xixi em um casal no momento de delirium tremens e outras baboseiras. Não vi, nem ouvi nenhum desses “artistas” falarem quem são em Cristo Jesus, o que Jesus fez em suas vidas, que Jesus de Nazaré cura, salva e liberta. Ninguém fala de transformação de vida, de novidade de vida. 

Impressionante que em coro todos dizem a mesma coisa: “eu nasci para ser um adorador”, esquecendo-se de que todos  nascemos para isto, Deus nos criou para isto, para adoração a Ele como nosso Único Senhor.

Se dizem adoradores, mas se alguma Comunidade quiser convidar um desses “artistas” terá que desembolsar um valor razoável, pois o mais barato não cobra menos de R$ 50.000,00 (Cinquenta Mil Reais) sem contar com as exigências de hotel, (não ficam em casa de irmãos, precisam de privacidade), cachê da banda, camarim, comidas exóticas, toalhinhas, frutas, flores, tem que depositar o sinal do valor combinado e até a hora do “show” todo o restante precisa estar quitado, se faltar algum valor: nada feito, eles vão embora (e não devolvem o que já foi pago).
Não vou dizer que se apresentar num programa secular esteja errado, de forma alguma, o erro está no desvio do foco, que sai de Jesus Cristo e passa para ele, o “artista”.
Eu tenho um vídeo com o Rodolfo Abrantes, na realidade são dois vídeos, e no primeiro ele está na I.B. Lagoinha e de certa forma “detona” com o “mercado gospel”, detona com os fãs gospel, com a idolatria gospel. Já no segundo vídeo ele fala de sua experiência com Deus e em momento algum ele enaltece o passado, o velho homem, mas exalta ao Senhor Jesus pela transformação e pela vida que hoje vive na presença dEle!  E digo que não conheço o Rodolfo pessoalmente, nunca gostei da banda que tocava antes de se converter, mas passei a admirá-lo como homem de Deus. Assista:






Entenda que nada disso acontece sem a nossa permissão como  “igreja”, como consumidor, fã, admirador ou, seja lá o que for. Somos nós a “igreja” que damos espaço para que isso aconteça e mais uma vez se faz necessário dizer: “O SHOW TEM QUE ACABAR!”


Precisamos parar e fazer um longo momento de confissão diante do Senhor, pedir perdão e mudar nossos hábitos de adoração. Adoração genuína que flui do nosso coração diretamente ao coração de Deus sem passar pelas cifras de mamom.  

Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus

Pr. William Thompson

- EU NÃO CREIO EM DEUS!

  Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que espera...