segunda-feira, 30 de março de 2015

- ANARQUISTAS NA IGREJA!

"Anarquia é uma palavra grega que significa literalmente "sem governo", isto é, o estado de um povo sem uma autoridade constituída."

Submissão é coisa rara nos dias atuais. As pessoas estão cada vez mais donas de seus narizes e não querem se submeter à autoridade de quem quer que seja. Mas quando elas estão em função de liderança – aí sim – todos devem obedecer aos seus comandos. Suas ideias são as melhores e tudo que fazem é belo e irretocável.

Na igreja não é diferente. Aumenta a cada dia o número de crentes que não se sujeitam aos líderes e pensam que estão certos (verdadeiros anarquistas). Não respeitam pastores, verberam contra a liderança e afirmam que só devem obediência a Deus. “Igreja não é quartel”, argumentam. E, generalizando, chamam qualquer liderança firme, segura, de militarista. Alguém chegou a me dizer o seguinte: 



“...a expressão "PASTOR" (Usada para se referir a um ministro do Espírito Santo) é só uma maneira carinhosa de chamar o ministro...” “... Jesus Cristo é o Único bom Pastor!
O resto são homens imperfeitos como toda ovelha...”

Entretanto, vemos na Bíblia que o próprio Deus prioriza e hierarquiza. Ele — que podia ter formado todas as coisas com uma única palavra — fez questão de formar tudo a seu tempo, dia a dia (Gn 1). O Senhor também pôs em ordem as tribos de Israel (Nm 2), pois o nosso Deus é um Deus de ordem (1 Co 14.40).

De acordo com 1 Coríntios 12.28, há uma hierarquização dos dons e ministérios — estabelecida por Deus, é evidente. Ela existe, não para que um portador de certo dom e ministério se considere superior aos outros, e sim para que haja ordem na casa do Senhor.

Deus pôs na igreja “primeiramente apóstolos” (1 Co 12.28; Ef 4.11). Apóstolo quer dizer: o que é enviado, o que vai a frente, que prepara alicerces. Os que andaram com Jesus, que aprenderam com Ele, que pregaram a Palavra de maneira incessante, fundaram e orientaram igrejas e pagaram com a própria vida para que nós, nos dias atuais sejamos discípulos desse mesmo Jesus!

O texto de 1 Coríntios 12.28 afirma, ainda, que Deus pôs na igreja “em segundo lugar, profetas, mencionados — na mesma posição, depois dos apóstolos — em Efésios 4.11. Não confunda esses profetas com os crentes que falam em profecia nos cultos, também chamados de profetas em 1 Coríntios 14.29. O ministério profético neotestamentário é formado por pregadores (pregadores, mesmo!) da Palavra de Deus, portadores de mensagens proféticas.

Em seguida, a Palavra do Senhor, em 1 Coríntios 12.28, assevera: em terceiro, doutores. Veja como essa hierarquização ocorria na igreja de Antioquia da Síria: “havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo” (At 13.1). Nesse caso, os doutores, que atuam juntamente com os profetas, são ensinadores da Palavra de Deus.

Há casos, como o de Paulo, em que três ou dois dos ministérios mencionados (apóstolo, profeta e doutor) se intercambiam (1 Tm 2.7). Os ministérios de pastor e evangelista certamente fazem parte dos três escalões mencionados em 1 Coríntios 12.28, posto que são títulos relacionados com a liderança maior da igreja.

Finalmente, em 1 Coríntios 12.28, está escrito: “depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”. Milagres só vêm depois de apóstolos, profetas e doutores? Isso mesmo. Na hierarquização feita por Deus, o ministério da Palavra é mais prioritário que os milagres, haja vista serem estes o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.17). Observe que João Batista foi considerado por Jesus o maior profeta dentre os nascidos de mulher, mesmo sem ter realizado sinal algum (Jo 10.41).

Se não houver hierarquia nas igrejas, para que servirão os cargos e funções? Qualquer pessoa, dizendo-se usada por Deus, poderá mandar no pastor. Aliás, isso estava acontecendo na igreja de Tiatira, e o próprio Senhor Jesus repreendeu o obreiro frouxo que não estava exercendo a liderança que recebera do Senhor (Ap 2.20).

Deus é Deus de ordem!

O princípio divino da hierarquização aparece em várias outras passagens neotestamentárias. Em 1 Coríntios 14.26, vemos que, no culto coletivo a Deus, deve haver ordem. Quanto à ressurreição, está escrito: “Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Co 15.23). E, no Arrebatamento, tal princípio também será aplicado: “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens” (1 Ts 4.17).

Observe que no cap. 2 do Apocalipse, nas cartas às sete igrejas da Ásia Menor, o Senhor fala ao “ANJO DA IGREJA”, (o pastor). Ele não fala ao diácono, ao ministro de louvor, ao líder desse ou daquele departamento; Ele fala com o responsável, àquele que foi incumbido de prestar contas junto a Ele sobre os erros e acertos da igreja.

Muitos pregadores têm dito: “Deus nos quer por inteiro: corpo, alma e espírito”. Mas a Bíblia afirma em 1 Tessalonicenses 5.23: “e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Essa ordem mostra que a obra santificadora do Espírito Santo ocorre de dentro para fora, e não de fora para dentro.

Precisamos ser zelosos para não permitir que atitudes contrárias à Palavra de Deus venham permear as entranhas da Igreja. Assim como na política a Igreja está sendo invadida pela anarquia: todos pensam e agem de acordo com o sabem e querem sem se reportar a uma autoridade, visto que todo anarquista é seu próprio líder.

Vigiai e orai!


Um abraço no seu coração
Fique na Graça e Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson


sexta-feira, 20 de março de 2015

- VIRANDO OS HOLOFOTES!

Janot pede fim de obrigatoriedade da Bíblia em escolas e bibliotecas públicas.


Procurador-geral da República alega que leis estaduais do RJ, RN, AM e MS ofendem o princípio da laicidade, previsto na Constituição Federal
- O ESTADÃO
Em meio ao fogo cerrado da maior investigação sobre corrupção no País, em que mira 50 políticos, entre deputados, senadores, governadores sob suspeita de envolvimento com as propinas na Petrobras, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encontrou tempo e disposição para agir em outra área.

Perante o Supremo Tribunal Federal (STF) Janot ajuizou nesta quinta-feira, 12 de março de 2015, quatro ações diretas de inconstitucionalidade que questionam leis estaduais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, de Mato Grosso do Sul e do Amazonas sobre a inclusão obrigatória da bíblia no acervo das bibliotecas e escolas públicas. Janot também propôs uma ação contra legislação de Rondônia que oficializa no Estado o livro como publicação-base de ‘fonte doutrinária para fundamentar princípios, usos e costumes de comunidades, igrejas e grupos’.

“O Estado de Rondônia não se restringiu a reconhecer o exercício de direitos fundamentais a cidadãos religiosos, chegando ao ponto de oficializar naquele ente da federação livro religioso adotado por crenças específicas, especialmente as de origem cristã, em contrariedade ao seu dever de não adotar, não se identificar, não tornar oficial nem promover visões de mundo de ordem religiosa, moral, ética ou filosófica”, afirma Janot.

Nas ações do RJ, RN, AM e de MS, o procurador alega que as leis ofendem o princípio da laicidade estatal, previsto na Constituição Federal. A legislação prevê que é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, manter subsídios, atrapalhar o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, a colaboração de interesse público.

Segundo Janot, se por um lado os cidadãos detêm liberdades individuais que lhes asseguram o direito de divulgarem publicamente suas crenças religiosas, por outro, o Estado não pode adotar, manter nem fazer proselitismo de qualquer crença específica.

“O princípio da laicidade lhe impede de fazer, por atos administrativos, legislativos ou judiciais, juízos sobre o grau de correção e verdade de uma crença, ou de conceder tratamentos privilegiados de uma religiosidade em detrimento de outras”, alega o procurador.

Ele aponta que, além de impedido de adotar ou professar crenças, o Estado encontra-se impossibilitado de intervir sobre aspectos internos de doutrinas religiosas.

“Seu dever com relação aos cidadãos, nessa seara, é o de apenas garantir a todos, independentemente do credo, o exercício dos direitos à liberdade de expressão, de pensamento e de crença, de forma livre, igual e imparcial, sendo vedada, em razão da laicidade, que conceda privilégios ou prestígios injustificados a determinadas religiões”, argumenta.

Na avaliação de Rodrigo Janot, ao obrigar a inclusão da Bíblia em escolas ou bibliotecas públicas, os quatro estados fizeram juízo de valor sobre livro religioso adotado por crenças específicas, considerando fundamental, obrigatória e indispensável sua presença naqueles espaços. “Contudo, incumbe aos particulares, e não ao Estado, a promoção de livros adotados por religiões específicas”, sustenta.

O procurador-geral da República destaca que seu interesse é “unicamente proteger o princípio constitucional da laicidade estatal”, de modo a impedir que os estados promovam ou incentivem crenças religiosas específicas em detrimento de outras, sempre se resguardando, por outro lado, os direitos dos cidadãos de assim procederem, em decorrência do exercício das liberdades de expressão, de consciência e de crença.

VEJA AS LEIS DE CADA ESTADO

Rio de Janeiro

A Lei fluminense 5.998/2011 torna obrigatória a manutenção de exemplares da Bíblia nas bibliotecas situadas no estado, impondo multa em caso de descumprimento, é o alvo da (AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE) ADI 5248.

Rio Grande do Norte

Na ADI 5255, Rodrigo Janot pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei potiguar 8.415/2003, a qual determina a inclusão no acervo de todas as bibliotecas públicas do estado de, pelo menos, dez exemplares da Bíblia Sagrada, sendo quatro delas em linguagem braile.

Mato Grosso do Sul

Os artigos 1º, 2º e 4º da Lei sul-mato-grossense 2.902/2004, que tornam obrigatória a manutenção, mediante custeio pelos cofres públicos, de ao menos um exemplar da Bíblia Sagrada nas unidades escolares e nas bibliotecas públicas estaduais, são o alvo da ADI 5256.

Amazonas

Na ADI 5258, o procurador-geral da República requer a inconstitucionalidade dos artigos 1º, 2º e 4º da Lei Promulgada amazonense 74/2010, os quais obrigam a manutenção de ao menos um exemplar da Bíblia Sagrada nas escolas e bibliotecas públicas estaduais.

Rondônia

Os artigos 1º e 2º da Lei rondoniense 1.864/2008 são questionados na ADI 5257. O primeiro oficializa no estado a Bíblia Sagrada como livro-base de fonte doutrinária para fundamentar princípios, usos e costumes de comunidades, igrejas e grupos. Já o segundo estabelece que essas sociedades poderão utilizar a Bíblia como base de suas decisões e atividades afins (sociais, morais e espirituais), com pleno reconhecimento no Estado de Rondônia, aplicadas aos seus membros e a quem requerer usar os seus serviços ou vincular-se de alguma forma às referidas instituições.

* Em meio a tantas celeumas envolvendo o dinheiro do povo brasileiro, me parece que o Senhor Procurador Geral da República Rodrigo Janot tem preocupações mais urgentes. Vem-me uma desconfiança de que se faz necessário o desvio da atenção popular, a consguinte retirada dos holofotes do petrolão, criando com essas ADI’s (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) uma cortina de fumaça, pois fatalmente a cristandade se levantará contrariamente, criando uma discussão, que determinará o possível esquecimento momentâneo, transferindo as atenções para outra direção, dando, assim, tempo para que decisões importantes passem despercebidas e, é grande a possibilidade de ser mais uma vez aberta a pizzaria do Congresso Nacional.

Tudo isso não passa de mais uma jogada política sob a batuta do PT.

(* GRIFUS NOSSOS)





Um abraço no seu coração!
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

domingo, 15 de março de 2015

- JESUS, PASTOR DE PESSOAS E NÃO DE CONSUMIDORES.




Por Nelson Bomilcar

A compreensão do pastoreio de Jesus pode ser libertadora nos dias de hoje, quando tantas pessoas, equivocadamente, são transformadas em consumidores pelo mercado da fé.

Jesus amou e morreu por pessoas. Jesus ressuscitou por pessoas. Ele deu sua vida em resgate de homens e mulheres que estavam perdidos em seus próprios delitos e pecados. Compadeceu-se de homens e mulheres que estavam condenados à morte por suas transgressões. Cristo amou e se entregou em sacrifício na cruz por causa da rebeldia e da desistência humana de andar, comungar e obedecer ao Criador. O Filho de Deus doou a vida eterna a pessoas que o receberam como Senhor e Salvador. No mistério e profundidade de sua graça, ele nos olhou como pessoas e ovelhas, dando-nos vida – e vida em abundância.

Como pastor, Jesus deu e dá sua vida pelas ovelhas e por seu rebanho. Somos, como igreja, comunidade e ajuntamento de pessoas que estavam prisioneiras em seus próprios medos, incertezas e angústias. Éramos cativos de mente e coração. O desespero e a incerteza diante da morte e da fragilidade da experiência humana nos atormentavam. Assim, pessoas comuns – com suas histórias, marcas, heranças e contextos – através de seu Espírito, têm escrito uma nova história onde fé, convicção, certeza e esperança se instalaram.

Tal compreensão pode ser libertadora nos dias de hoje, quando tantas pessoas, equivocadamente, são transformadas em consumidores pelo mercado da fé. De forma sutil e sorrateira por um lado, e agressiva por outro, essa dinâmica tomou conta da mentalidade evangélica no Brasil e no mundo. Devotos se transformaram apenas em consumidores e mantenedores desse mercado, travestido até na forma de igrejas locais coorporativas e estruturas empresariais. A lógica e o discurso são os mesmos do mercado: cantamos sobre a marca Jesus, escrevemos sobre ela, lançamos produtos temáticos. Já há até estudos de marketing acerca de características de gênero, classe social, faixa etária e necessidades de determinados grupos sendo usados para a criação de igrejas.

Grandes conglomerados comerciais de literatura e música chamadas de cristãs estão sendo engolidos com voracidade por empreendedores que, até bem pouco tempo, nem se importavam com a existência do tal segmento evangélico. Só que o Jesus de muitos pregadores, cantores, corporações e empresários não é necessariamente aquele apresentado na Bíblia, o Jesus eterno e histórico, o Emanuel, o Deus que se fez homem; aquele que veio como escravo e servo para proporcionar ao caído a salvação por meio da cruz, para anunciar o Reino de Deus e trazer graça, senhorio e juízo. Esse Jesus midiatizado não é o Jesus que trouxe ensino e valores de amor, compaixão, paz e justiça, e que nos deixou a missão de lhe fazer discípulos e seguidores.

O pastor Jesus, pastor de ovelhas, de gente, trata a cada um com pessoalidade, dignidade e importância. Ele nos ama como pessoas, ouve nossos relatos, está atento à nossa realidade e história. O pastor Jesus alimenta o faminto, sacia o sedento, limpa o imundo, cura os feridos, protege e conduz ovelhas. Jesus nos ajuda a dar significado ao pastoreio e a contextualizar esta vocação do acolhimento, do cuidado, do ensino e da formação espiritual. Os pastores não precisam perder o caminho da fé, assim como qualquer cristão em outra área profissional ou de atuação – uma fé que ganha contornos práticos de uma vida de serviço e de trabalho digno, mediante o suor do rosto. Fé no Deus trino, e não no mercado que fala sobre ele.

Muitos dirão que comércio pode ser feito com ética e honestidade, visando a legítimos propósitos. É verdade. Mas a chance de o mercado tirar do centro a essência e o alvo do Evangelho, de sua mensagem e obra, são muito grandes.

Pastores, escritores e artistas cristãos produzem em escala industrial coisas que se tornarão, invariavelmente, produtos de consumo: mensagens, livros, CDs, ensinos, palestras, DVDs… Tudo tem seu preço, e tudo acaba alimentando esse mercado da fé. Numa linha muito tênue, o negócio se torna a pessoa, o pregador, o cantor, o escritor, sua corporação, sua visão, sua estrutura criada. Assim, o que fazem torna-se um fim em si mesmo, e não um meio para atingir algo mais elevado.

No genuíno pastoreio, contudo, precisamos ser cuidadosos e íntegros. Não se pode perder de vista que cuidamos de pessoas, e não de consumidores. O mercado não é o nosso negócio, muito menos o propósito do chamado e vocação pastoral. Somos cuidadores e referenciais de Jesus para o rebanho de Deus, ajudando ovelhas a permanecerem no Caminho.

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Um abraço no seu coração.
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

terça-feira, 10 de março de 2015

- PERDÃO...


Certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.

Durante anos percorreram uma estreita, porém comprida estrada que corria ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutarem um da companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro em sua mão. “Estou procurando por trabalho” ·- disse ele. “Talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali. Posso ajudá-lo?” ·
Sim!” – disse o fazendeiro – “Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É de meu vizinho, na realidade, meu irmão mais novo. Brigamos muito e não mais posso suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você me construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não mais precise vê-lo.
“Acho que entendo a situação” – disse o carpinteiro – “Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito”.Como precisava ir a cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra, ao mesmo tempo que o fazendeiro retornava. Porém, seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca! Em seu lugar estava uma ponte que ligava um lado do riacho ao outro. Era realmente um belo trabalho, mas, enfurecido, exclamou: “você é muito insolente em construir esta ponte após tudo que lhe contei!!!”
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao erguer seus olhos para a ponte mais uma vez, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com seus braços abertos. Cada um dos irmãos permaneceu imóvel de seu lado do rio, quando, num só impulso, correram um na direção do outro, abraçando-se e chorando no meio da ponte.
Emocionados, viram o carpinteiro arrumando suas ferramentas e partindo. “Não, espere!” – disse o mais velho – “Fique conosco mais alguns dias. Tenho muitos outros projetos para você” ·E o carpinteiro respondeu: “Adoraria ficar, mas tenho muitas outras pontes para construir”.
Jesus é este carpinteiro! Diante das crises e dilemas construam pontes em vez de cercas.

Um abraço no seu coração
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson

- A MÁQUINA DO TEMPO E UMA... “CANTORA GOSPEL”!


Não é que a máquina do tempo funciona mesmo?

Pois é, uma famosa “cantora gospel” brasileira entrou na Máquina do tempo e aportou em Londres no ano de 1870.

Na ocasião ela foi recebida por Charles Spurgeon, o pastor Batista do Tabernáculo Metropolitano.

Spurgeon, muito educadamente lhe disse: – Seja bem vinda amada irmã. Estamos felizes com a sua visita. Particularmente possuo alguns amigos que servem ao Senhor na área da música, dentre estes posso destacar Sankey, que é compositor de grande qualidade.

A cantora gospel tupiniquim respondeu dizendo: - Que bênção pastor! Preciso conhecê-lo. Ele está debaixo da cobertura de que apóstolo?

Spurgeon sem entender o que a cantora brasileira estava a dizer perguntou: - Como assim? Apostolo? Com o senso de humor que lhe era peculiar, o pregador inglês completou: -Por acaso ele viu a Jesus?

- Claro que não, replicou a cantora.

- Voltando ao cantor, qual é o nome dele mesmo, perguntou a brasileira. -Sankey, respondeu Spurgeon.

Isso mesmo, Sankey, agora, por favor me tire uma dúvida: Quanto ele cobra para cantar? Qual é o valor do seu cachê?

Perplexo com a pergunta Spurgeon respondeu: – Cachê? Ele não cobra nada!

-Que absurdo! Replicou a cantora! -Será que ele não entende que tudo aquilo que Jesus conquistou na Cruz é direito nosso, é nossa herança? Ele precisa conversar com o meu apostolo, até porque, pelo que vejo somente desta forma, ele entenderá a visão.

- Outra coisa, continuou a cantora não permitindo com que Spurgeon falasse.

- O fã clube dele é grande?

-Fã o que? respondeu Spurgeon.

- Fã clube, ora bolas. Vai me dizer que você não sabe o que é isso? Eita pastorzinho burro, pensou a cantora gospel.

- Fã clube é a junção de inúmeras pessoas que idolatram, (ops,) respeitam seus artistas preferidos.

-Como é que é? Respondeu o pastor. Artistas?

- Claro que sim. Artistas! Nós somos artistas gospel. Deus nos chamou para aliviar a carga dos crentes. A vida deles é muito difícil, eles precisam de alegria, além é claro de bom entretenimento. Outra coisa: Nossa música é tão boa que o povo nem sente falta da pregação da Palavra. Poderoso isso não é verdade?

Spurgeon, continuou a cantora, o senhor precisa conhecer nossas baladas gospel. Como é bom ver os jovens dançando nossas músicas e festejando as bênçãos do Senhor. uhhhuuu!

Spurgeon, triste com o que ouviu e percebendo que o evangelho anunciado pela cantora afrontava as verdades ensinadas pelas Escrituras disse: Senhora: O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir a igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganha-las para Cristo.

Deixa de ser careta Spurgeon. Pare com esse papo conservador e fundamentalista. Aliás, sabe de uma coisa? Eu vou embora! Não dá pra conversar com pessoas tão ultrapassadas e chatas como você, mesmo porque, tempo é dinheiro, e eu preciso ganhar o meu fazendo shows gospel no Brasil.

Sem se despedir a cantora entrou na máquina do tempo e voltou para os braços dos seus fãs no Brasil.



Um abraço no seu coração!
Fique na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Pr William Thompson




Fonte: Renato Vargens.
Adaptado ao Blog Adorador Extravagante.

- EU NÃO CREIO EM DEUS!

  Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que espera...